Histórico
A Editora
A Editora Massangana chega a 2024 cumprindo uma função essencial junto à sociedade: promover o acesso à informação através de publicações que versam sobre temas como educação, cultura e literatura, possibilitando uma formação cidadã crítica acerca de questões contemporâneas.
Nossas publicações dialogam com a produção escrita feita atualmente por pesquisadores dos mais diversos campos de atuação, fomentando o saber gerado dentro e fora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), entidade que, vinculada ao Ministério da Educação, tem papel fundamental na promoção da cultura e do conhecimento.
Estamos vinculados à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, e isso diz muito sobre nossa natureza: é preservando a cultura, a memória e a produção da instituição em uma só confluência que buscamos incentivar a divulgação de conhecimento, conscientes de nossa importância na sociedade e na provocação de mudanças e transformações de vidas através do ato da leitura.
Buscamos estabelecer parcerias para a coprodução de conteúdos (coedições), assim como apoiar a produção independente no campo das relações entre memória, educação, cultura e arte.
Memória
A história da Editora Massangana começa bem antes da sua criação oficial, lá nos anos 1980. Suas origens estão ligadas ao Setor de Cartografia do então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (IJNPS), que já na década de 1960 era responsável pelo desenho de mapas, formulários e capas. Naquela época, eram utilizadas máquinas primárias no processo de impressão como, por exemplo, a mimeografia.
A partir dos anos 1970, a edição de livros do IJNPS passou a ser coordenada pelo Setor de Intercâmbio Cultural pertencente à Divisão de Documentos, posteriormente chamada de Divisão de Editoração e Reprografia pertencente ao Departamento de Processamento de Dados e Documentação. Em 1980, com a transformação do antigo instituto em fundação, é criada oficialmente a Editora Massangana.
Você sabia?
A palavra, em sua forma feminina – Massangana – aparece pela primeira vez no livro “Minha Formação”, publicado em 1900 por Joaquim Nabuco. É, também, o nome do engenho no qual a abolicionista morou com seus padrinhos até os oito anos de idade, localizado na Zona da Mata Sul, em Pernambuco. Na área passa o Riacho Massangano,
Palavra de origem africana, “massangana”, ou na sua forma masculina “massangano” significa “confluência, foz, lugar onde dois rios se juntam num só”. Assim como na confluência dos rios, a experiência da leitura se dá através da junção das vivências de quem lê com a sabedoria presente nas páginas dos livros.