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Seminário realizado na Fundaj aborda metodologias de pesquisa
Uma tarde dedicada ao aprendizado de novas metodologias. Assim foi o 4º Seminário de Pesquisa realizado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), nesta quinta-feira (11). A mesa de abertura foi composta pelo Diretor de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundaj, Wilson Fusco, pela coordenadora-geral do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim), Darcilene Gomes, e pelo pesquisador Maurício Antunes.
O encontro, que teve como tema "Pesquisa e seus atravessamentos biográficos", ocorreu na Sala Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, e explorou o estudo desenvolvido pela Dipes intitulado "Educação: Condições de acesso e permanência para garantia da qualidade". Participaram do seminário estudantes de graduação e pós-graduação, bem como profissionais da educação e áreas afins. "Foi um seminário muito interessante, pois abordou uma discussão metodológica profunda, apresentando a abordagem de pesquisa a partir de uma perspectiva autobiográfica. Para quem trabalha com pesquisa, lidar com novas metodologias e instrumentos é essencial; é necessário se manter atualizado. Os palestrantes trouxeram uma perspectiva fascinante sobre como abordar o objeto de pesquisa. Foi uma tarde formativa repleta de aprendizado significativo", afirmou Darcilene Gomes.
"A tarde foi muito produtiva; os professores trouxeram debates extremamente atuais sobre o estudo da interseccionalidade. Considerar as categorias identitárias e reconhecer que as pessoas pertencentes a minorias sociais também precisam ter espaço no mundo acadêmico é um tema que será abordado em nossas dissertações", comentou Maria Camila Rocha, cuja pesquisa aborda os estudantes da residência universitária da UFRPE em Serra Talhada e sua relação com o conhecimento e as interseccionalidades das vulnerabilidades.
O Seminário foi organizado pela pesquisadora Cibele Rodrigues e contou com a participação do professor Elizeu Clementino, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), especialista em pesquisa autobiográfica, e da professora Denise Botelho, do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI), cujos estudos abrangem raça, gênero e classe social. Os dois debatedores discutiram sobre escrevivências e interseccionalidade, enriquecendo as reflexões do evento.