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Profissionais da Fundaj realizam primeira visita a Oficina Brennand após assinatura de parceria
Nesta quarta-feira (27), integrantes das Coordenações de Museologia e de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste da Fundação Joaquim Nabuco visitaram a Oficina Brennand, primeiro encontro entre profissionais das duas instituições após a assinatura do termo de cooperação técnica que resultará em uma série de atividades em parceria. No início da manhã, a equipe do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) teve uma visita guiada pelo Educativo da Oficina, localizada no bairro da Várzea, onde puderam fazer uma grande imersão na história do espaço e de seu criador, Francisco Brennand.
Caminhando por ambientes permeados por peças, esculturas e a clássica arquitetura dos espaços Brennand, os profissionais do Muhne entraram em contato com a história do equipamento desde sua transformação de engenho para olaria, a Cerâmica São João da Várzea, empreendimento do pai de Francisco, até a chegada da oficina em 1971. Também foi apresentada a história de seu criador, desde os primeiros incentivos do pai a colocá-lo nas artes, assim como viagens pelo mundo e o encantamento pela escultura, que teve como semente o contato com a obra de Picasso nessa linguagem artística.
“É muito enriquecedor esse primeiro encontro, pois conseguimos dialogar com os educadores e perceber que perspectivas eles tocam no sentido de ações educativas e pensamento didático-pedagógico, fazendo com que consigamos conciliar as nossas ações e didáticas com as práticas deles para construir essa relação conjunta, dialogando com o sentido emancipatório da educação museal e das artes”, elabora o educador do Muhne Cleyton Nóbrega
Entre as ações previstas na cooperação, está a realização de um seminário do Museu do Homem do Nordeste sobre a obra de Francisco Brennand, previsto para acontecer em junho. Essa primeira visita acabou sendo um ponto de partida na pesquisa que culminará nessa ação, além de permitir um intercâmbio de conhecimentos e práticas museológicas importantes.
“É importante realizar este intercâmbio, conhecer outras equipes e as ações desenvolvidas nos espaços. Nós somos tão próximos geograficamente do Museu do Homem do Nordeste, atuamos na mesma cidade e temos essa ligação institucional com a obra do artista, então é importante pensar as poéticas e narrativas que estamos construindo e pensar no processo de educação, a partir desses setores de museus diferentes se conhecerem e se fortalecerem”, afirma Nayara Passos, educadora da Oficina Brennand, que fez parte do encontro.