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Presidenta da Fundaj visita campus Anísio Teixeira, em Apipucos, e tem imersão nas pesquisas realizadas pela Fundação
A presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela Aguiar, deu seguimento a série de reuniões e visitas às diretorias da Instituição Federal. Nesta quarta-feira (15), esteve no Campus Anísio Teixeira, em Apipucos, Zona Norte da capital pernambucana, onde pôde aprofundar os conhecimentos sobre o trabalho realizado pela Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundação e conhecer alguns dos equipamentos culturais ligados à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), instalados no campus.
A Diretoria foi originada a partir do antigo Instituto de Pesquisas Sociais (Inpso), fundado pelo sociólogo Gilberto Freyre em 1949. Desde então, diversas pesquisas, publicações, cursos e eventos científicos têm sido realizados. Ouvindo pesquisadoras e pesquisadores, a presidenta pôde verificar a relevância e as contribuições dos trabalhos realizados pela Dipes para as ciências humanas e sociais na região Nordeste do Brasil. A presidenta defendeu que é preciso jogar luz sobre os importantes trabalhos realizados na Casa.
“Buscamos uma visibilidade maior ao trabalho desenvolvido no Campus Anísio Teixeira, pois a produção tanto na educação, nas pesquisas, nos cursos, isso tudo precisa ser preservado e conhecido. É algo muito importante para a sociedade pernambucana, nordestina, para a população brasileira. Isso merece atenção das autoridades que têm responsabilidade diante do desenvolvimento soberano do País e isso passa pela educação e pela cultura”, afirmou Márcia Angela Aguiar.
A Dipes conta em sua estrutura funcional com coordenações gerais, núcleos de pesquisa e unidade central, além do Centro Integrado de Estudos Georreferenciados (CIEG). A unidade está instalada numa casa em meio às franjas verdes da Reserva de Dois Irmãos em Apipucos e têm Laboratório de Cartografia Social, mini-auditório e salas de exposições, pesquisas e bancada de serviços de confecção e plotagem de mapas e imagens de satélite.
Cursos, seminários e pesquisas próprias ou em parceria nas áreas de meio ambiente, estudos sociais, educação, ciência e tecnologia fazem parte das atividades do Cieg.
Na ocasião, Márcia Angela também recebeu as boas-vindas do colegiado do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (PROFSOCIO), ligado à Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundaj, que estava em reunião sobre os trabalhos que serão realizados neste ano.
Assim como em outros setores, a presidenta fez observações sobre a estrutura dos ambientes visitados, principalmente, buscando meios de ampliar a acessibilidade, e trocou ideias com os servidores. A professora voltou a defender a ampliação no quadro de funcionários, a partir da abertura de concursos públicos, buscando uma renovação da força de trabalho.
Durante a passagem por Apipucos, Márcia Angela Aguiar conversou com Cecília de Melo Dias, diretora de Pesquisas Sociais, em exercício, Morvan de Mello Moreira, coordenador-geral do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória, Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura, coordenadora-geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist/Dipes), Adriana Dourado Martins, coordenadora técnica administrativa, Luciana Elizabeth da Mota Távora, pesquisadora titular no Núcleo de Inovação Social e Análise de Políticas Públicas, Cláudia Marina Rodrigues Porto, secretária executiva, Érica Fernanda Gomes, assessora administrativa, Luís Henrique Lopes, assessor administrativo, Maria Nainam Silvino, assessora administrativa, Gabriela Caetano, auxiliar administrativa, e Jeimice Rabelo, auxiliar administrativa.
Já no Cieg, ela pôde conhecer bem o setor pelo olhar dos pesquisadores Isabel Raposo, Cristine Bonfim e Luís Henrique Romani de Campos. “Foi um prazer e encantamento muito grande o que vivenciei em um curto período com pesquisadoras e pesquisadores tão dedicados na produção de conhecimento. Eles fazem tantas coisas e necessitam da ampliação das equipes, esse é um compromisso nosso, buscar realizar o concurso para suprir essa necessidade”, comentou.
Villa Digital
Em sua passagem por Apipucos, a presidenta não poderia deixar de conhecer a casa onde morou o visionário empreendedor Delmiro Gouveia, famoso pelas novidades que implementou em Pernambuco e em Alagoas, no início do século passado. O casarão integra o arcabouço físico da Fundaj e, hoje, sedia o espaço de documentação Villa Digital.
Acompanhada pela coordenadora do Cehibra, Betty Lacerda, a presidenta verificou como funciona a Villa Digital.
O espaço multiusuário foi criado para promover a pesquisa, a preservação e a difusão do acervo e da produção científica e cultural da Fundação Joaquim Nabuco. “É importante olharmos esse legado, a preservação de todo um acervo, mas sempre com um olhar ao futuro e à ampliação das atividades”, concluiu Márcia Angela.