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Povos originários foi temática debatida em encontro que promove literatura feminina
Dia de mergulho na literatura feminina. Escrito pela pernambucana Micheliny Verunschk, o livro “O Som do Rugido da Onça” foi tema do debate que aconteceu nesta sexta-feira (31), na Sala de Leitura Nilo Pereira, localizada no campus da Fundaj do Derby. Vencedor do Prêmio Jabuti de 2022 na categoria “Romance Literário”, o livro trata de memória, colonialismo e pertencimento.
O evento que estimula a leitura de obras femininas marcou o início da parceria entre a Fundaj, por meio da Biblioteca Blanche Knopf, com o Clube de Leitura Leia Mulheres. A iniciativa aberta a todos foi mediada por Ecilda Freitas e Gorette Silva, do Leia Mulheres.
“O objetivo de trazer eventos como esse pra cá é apresentar e ocupar a Sala de Leitura Nilo Pereira. O público pode vir, ler, conversar sobre livros e também promover eventos em parceria conosco. Estamos abertos a acolher momentos literários”, afirmou a coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano.
Durante a conversa descontraída e intimista, os participantes falaram de como o livro denuncia o sofrimento dos povos originários no passado e como isso reverbera no presente. “Na obra, o protagonista é o indígena. Esse livro é antropólogico, social, histórico… é tudo! E pra mim é uma alegria poder ver o protagonismo do indígena”, comentou Ecilda Freitas.
A expectativa é de que o projeto aconteça mensalmente. Em abril, a obra discutida será: “Os Trabalhos e As Noites”, de Alejandra Pizarnik. A data ainda será decidida pelo grupo e em breve será divulgada.