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Pesquisador da Fundaj é convidado a integrar Seminário "Patrimônio Sensível" da 16ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural de Pernambuco
Doutor em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Cristiano Borba, foi convidado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe, por meio da Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural, a participar da 16ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural de Pernambuco, integrando a mesa que discute sobre a antiga Casa de Detenção do Recife no dia 15 agosto, às 14h, no auditório “É do Povo” do Museu Cais do Sertão.
O evento aberto ao público, que ocorrerá entre os dias 14 e 19 de agosto, é promovido pela Fundarpe desde 2008 e objetiva celebrar o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, no dia 17 de agosto. Nesta edição, o pesquisador Cristiano Borba foi requisitado para compor a mesa vespertina do Seminário, na qual será realizada uma apresentação sobre a antiga Casa de Detenção de Recife, junto a Andrés Zarankin, professor doutor do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG, e Flávio Albuquerque Neto, professor doutor em História e Diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFPE.
É a partir do percurso sócio histórico ligado ao edifício que será discutido o complexo apagamento de passados arquitetônicos, atrelados muitas vezes com o processo de ressignificação desses espaços a partir dos seus usos contemporâneos. Para Cristiano Borba, será incentivado nessa mesa um diálogo provocativo sobre os processos de reconhecimento desses dois grandes edifícios em face às políticas de tombamento da gestão pública e o reconhecimento da sua significância histórica e cultural.
“Eu já participei em outras edições da Semana Estadual do Patrimônio Cultural de Pernambuco, mas esse ano a conversa será com um tema que me dediquei em especial. Minha dissertação do mestrado foi justamente o processo de mudança de uso da antiga Casa de Detenção para ser a atual Casa da Cultura de Pernambuco, uma construção do século XIX e, como chamei na minha dissertação, um edifício de reformação, na qual houve um novo uso para o seu espaço. O evento será uma boa oportunidade para debater novos caminhos no legado arquitetônico da cidade”, conclui o pesquisador da Fundaj.