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Oficina de videoarte oferece formação e acesso a rico acervo cultural da Fundaj
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Unidade de Artes Visuais da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), promoveu nos dias 17, 24 e 31 de janeiro, a 2ª edição da oficina “Videoarte como investigação poética e educativa". Gratuitas, as aulas foram realizadas na Galeria Vicente Monteiro, que fica no Campus Ulysses Pernambucano, no bairro do Derby. Durante os encontros, os participantes discutiram e criaram expressões artísticas a partir da experimentação.
"Com iniciativas desse tipo, a Fundaj propicia oportunidades de acesso ao seu rico acervo cultural", destaca a professora doutora Márcia Angela Aguiar, presidenta da instituição. Vídeos de artistas brasileiros, como Letícia Parente e Rodrigo Braga, e da artista sérvia Marina Abramović - referência no mundo quando o assunto é performance - compuseram o repertório visto pelos discentes durante a oficina, que também abordou os conceitos de videoperformance, imagens hápticas, imagens táteis, happening e arte contemporânea.
Durante o evento de encerramento do curso, que aconteceu na quarta-feira (31), Galeria Vicente Monteiro, foram exibidos os trabalhos realizados durante a oficina. "Tivemos um resultado ótimo. Os participantes conseguiram aproveitar muito do que foi visto durante as aulas e aplicar na investigação poética de cada um", destaca a arte-educadora e facilitadora da oficina, Myllena Matos, que investiga as incidências do vídeo nas Artes Visuais e suas possibilidades poéticas a partir dos atravessamentos das linguagens visuais.
Segundo Ana Carmen, responsável pelo Núcleo de Artes Visuais da Fundaj, a iniciativa consolida a instituição como um espaço de formação, experimentação e inovação no campo das artes visuais. Ana Carmen conta, também, que exibir os trabalhos na galeria foi uma forma de reconhecer a produção dessa turma. "Fizemos questão de que o resultado fosse apresentado aqui, que é o espaço da arte", conta Ana Carmem, que disse ter ficado impressionada com a qualidade do material apresentado.
A fotógrafa e pesquisadora visual Elysangela Freitas viu na oficina a possibilidade de expandir sua pesquisa e trabalhar com outras linguagens. “Essa atividade é muito rica, pois favorece a troca entre os participantes, que agrega bastante, e alimenta o nosso repertório”. Vinícius Serafim, que é estudante de teatro, também aproveitou bastante o conteúdo da formação. "Depois do curso, dentro da minha terapia, consegui expressar coisas que eu sentia e acabaram sendo reveladas de uma forma bastante poética e visual".