Notícias
Novo coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste é apresentado à equipe
Coordenadores, equipes de museologia e antropologia, educadores e demais colaboradores do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) compareceram à reunião para apresentação de Moacir dos Anjos. Empossado na quarta-feira (3), o curador, crítico de arte, pesquisador da Fundaj desde 1990 e coordenador do projeto de exposições Política da Arte assumiu a coordenação-geral do equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A reunião foi realizada nesta quinta-feira (4), na Sala Calouste Gulbenkian, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.
“Nessa nova gestão, temos pessoas da Casa assumindo diretorias e coordenações. Servidores da instituição estão ocupando esses cargos e isso é algo muito bom. Pelas suas qualificações, é um luxo termos Moacir no nosso quadro. Ele tem uma atuação grande em Pernambuco, no Brasil e até fora do País”, afirmou o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, Túlio Velho Barreto, que conduziu a reunião.
O novo coordenador-geral do Muhne ressaltou o caráter democrático da gestão e se colocou à disposição para o diálogo. “Sou mais um nessa máquina coletiva construída por todos vocês. Quero trabalhar junto com todos, encorajando-os da melhor forma. Vamos juntos, aos poucos, vencer os desafios que estão postos”, disse. Moacir dos Anjos destacou a riqueza do acervo do Museu e o fato de que pode ser muito explorado.
“Essa instituição é historicamente múltipla e muitas outras lutam por esse perfil diverso. O Muhne não é apenas histórico e antropológico. Já é e pode ser muito mais. Podemos valorizar o seu atravessamento de disciplinas´. E tirar, daí, o que temos de mais rico na Instituição. A categoria de arte popular está aí pra gente refletir e repensá-la conceitualmente, por exemplo”, afirmou.
Empossado pela presidenta da Fundação Joaquim Nabuco, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, na última quarta-feira (3), Moacir dos Anjos é doutor em Economia pela University College London (1994). Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2001-2006); pesquisador visitante no centro de pesquisa Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009); curador do pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011) e da 29ª Bienal de São Paulo (2010).
São inúmeras as exposições sob sua curadoria. Entre elas, Cães sem Plumas (2014), no MAMAM; A Queda do Céu (2015), no Paço das Artes, em São Paulo; Emergência (2017), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro; Quem não luta tá morto. Arte democracia utopia (2018), no Museu de Arte do Rio; Raça, classe e distribuição de corpos (2018) e Educação pela pedra (2019), as duas últimas na Fundação Joaquim Nabuco. É autor dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (2005), ArteBra Crítica (2010) e Contraditório. Arte, Globalização e Pertencimento (2017).