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Museu Nacional e Ciência são temas de debate na Fundaj Derby
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi local de debate e reflexão sobre a modernidade no Brasil nesta terça-feira (13). Durante a aula do curso promovido pelo Museu do Homem do Nordeste (Muhne) "22-22-22: modernidade, modernismo e contemporaneidade", ministrada de forma virtual pela professora Dra. Maria Margareth Lopes, os participantes puderam refletir sobre como o país se construiu a partir de suas riquezas naturais. Lopes é investigadora associada do grupo Ciência: Estudos de História, Filosofia e Cultura Científica, no Instituto de História Contemporânea (IHC/Portugal) e do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A conferência aconteceu na Sala Aloísio Magalhães, no campus Derby, e foi uma continuação do primeiro módulo do curso, intitulado “A construção da identidade nacional como uma entrada na modernidade (século XIX)”. Durante sua apresentação, Margareth destacou as visões sobre as ciências no Brasil do século em questão, fazendo uma retrospectiva histórica sobre as marcas da escravidão e as riquezas minerais do país. Ela ainda ressaltou que o Museu Nacional foi, ao longo do século XIX, a principal instituição científica cujo propósito específico foi a consolidação das Ciências Naturais no Brasil.
Ao longo desse processo, de acordo com a professora, a sociedade brasileira passou pela modernização da agricultura e pelo desconforto dos industriais. Enquanto tudo isso acontecia, existia a busca de uma identidade para a nação. As próximas aulas do módulo acontecem nos dias 23 e 29 de setembro, com o objetivo de gerar uma reflexão crítica sobre a formação do Brasil a partir das celebrações do bicentenário da Independência e do centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo.