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Museu do Homem do Nordeste recebe grupo de jovens neuroatípicos de Barreiros, município da zona da mata
O Museu do Homem do Nordeste (Muhne) recebeu no sábado (24) um grupo de crianças e adolescentes neuroatípicos, juntamente com seus familiares. A visita mediada foi organizada pela Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias do Muhne e pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Barreiros, na zona da mata de Pernambuco. O Muhne é vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj),
A visita, que teve como um dos objetivo promover o contato dessas crianças e adolescentes com o espaço cultural, contou com a mediação de educadores do Muhne e intérpretes de libras para maior acessibilidade. Os visitantes, que integram o grupo O Perfeito Amor (OPA) do Serviço de Convivência, foram divididos em dois grupos para tornar o contato do público mais próximo com os mediadores.
No Museu, ambos os grupos tiveram acesso a obras que contam parte do processo formativo do Nordeste. A partir de diferentes núcleos temáticos do Muhne, como os de tradições indígenas, de religiosidade afro-brasileira, e de costumes sertanejos, os jovens e seus acompanhantes tiveram a oportunidade de explorar a história e culturas da região por meio da intervenção educativa dos profissionais do Museu.
Edna Silva, coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Muhne, argumenta que essa aproximação com pessoas neurodivergentes, que vêm sendo estudada e fortalecida pelo Museu. Ela destaca o empenho da Fundação Joaquim Nabuco em ser uma instituição para todos e todas. “Quando recebemos esse grupo sabendo que ele terá um serviço especializado com intérpretes de libras, educadores com formação em acessibilidade e uma organização convidativa do espaço, temos a consciência do quão importante tem sido nosso empenho”, comemorou.
Para a coordenadora do Serviço de Convivência do CRAS de Barreiros, Elenice Estevão, o passeio pelo acervo do Muhne é significativo para as famílias que participam do OPA, já que um dos objetivos do grupo é promover a partilha de experiências entre crianças, adolescentes e pais. “A visita ao Museu do Homem do Nordeste partiu de um desejo de fazer algo diferente e por ser um local que abraçasse, de fato, as pessoas neuroatípicas. Então, visando isso, a gente trouxe esse grupo para conhecer o Museu e o que ele pode oferecer”, explicou.