Notícias
Museu do Homem do Nordeste recebe coordenadores gerais de educação de Pernambuco para refletir sobre identidade dos povos
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) tem propiciado experiências relevantes aos profissionais da educação com as visitas que são realizadas aos equipamentos culturais.Fortalecer a discussão e reflexão das relações étnico-raciais nas escolas é um passo fundamental para promover a conscientização social em nosso país. Pensando nisso, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco visitou na terça-feira (9) o Museu do Homem do Nordeste (Muhne). O Muhne é um equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj.
Partindo do tema que está norteando as atividades do ano letivo da rede estadual, “Relações Étnico-Raciais: educar para o (re)conhecimento e a valorização da diversidade e da diferença”, a visita teve objetivo de reunir representantes das equipes pedagógicas das 16 Gerências Regionais de Educação (GREs) para trabalhar no desenvolvimento da educação, atuando com educação indígena, quilombola, do campo, educação inclusiva. O tema do bimestre é “Identidade e diferenças”.
“Esse movimento de trazer eles é para inspirá-los a discutir a temática do ano letivo. A ideia de analisar o acervo do Muhne é para que eles percebam qual é o lugar de identidade do homem do Nordeste porque o trabalho vai ser feito na construção da identidade do povo pernambucano”, explicou o gestor de inovação pedagógica e de educação da Secretaria, Lucas Fialho.
Com mediação e em diálogo com o educador do Muhne Cleyton Nóbrega, os 16 coordenadores gerais participaram de uma exploração gamificada à exposição de longa duração. Os participantes se dividiram em grupos para observar as peças do acervo e participar de uma caça ao tesouro, com pistas e reflexões sobre o debate posto no encontro. Ao final, cada um produziu uma xilogravura a partir da releitura de uma peça marcante do Museu do Homem do Nordeste.
Ivana Soares, coordenadora geral de desenvolvimento da educação da GRE Arcoverde, representou o céu do sertão de Pernambuco e traços marcantes da identidade dos nordestinos, como sabedoria, força, fé e trabalho. “Eu não conhecia aqui e foi ótima essa oportunidade de poder conhecer e refletir sobre os temas do museu”, comentou.