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Muhne lança exposição "Você sabia que é seu?"
Gerando uma reflexão a partir da fusão dos pronomes possessivos “meu”, “seu” e “nosso”, a exposição "Você sabia que é seu?" já está em cartaz no Museu do Homem do Nordeste. A mostra, montada na sala de abertura do edifício Gil Maranhão, localizado no campus Gilberto Freyre da Fundaj, abre uma nova temporada de diálogos sobre uma temática bem presente no nosso cotidiano: o patrimônio público.
“Procuramos falar da importância de se preservar o bem público que é meu e que é nosso. O museu é apenas o guardião do que é de todo mundo”, afirmou a coordenadora de Exposições e Difusão cultural do Muhne, Silvana Araújo. Desde os atos de vandalismo contra o patrimônio histórico-artístico-cultural brasileiro em Brasília, ocorridos no último dia 8 de janeiro, a equipe do Muhne tem trabalhado para trazer luz sobre a importância de se prezar pelas propriedades pertencentes a todos os brasileiros.
Exibindo um açucareiro de ouro da coleção do Museu do Açúcar (1960 - 1977), a exposição provoca o visitante a pensar sobre o valor dos patrimônios na formação econômica, social e cultural da sociedade. O Museu do Homem do Nordeste funciona de terça a sexta, das 9h às 17h, e nos fins de semana e feriados, das 13h às 17h. Para visitá-lo, o público pode adquirir o ingresso pelo valor de seis reais (inteira) e três reais (meia). Nos domingos e feriados a entrada é gratuita.
Sobre o Muhne
O Museu do Homem do Nordeste da Fundação Joaquim Nabuco/Ministério da Educação reúne acervos que revelam a pluralidade das culturas negras, indígenas e brancas desde nossas origens até os diferentes desdobramentos e misturas que formam o que hoje é chamado genericamente de cultura brasileira. Esses acervos de cerca de 16 mil peças servem de suporte para construir narrativas que estão traduzidas em exposições etnográficas e exposições de arte, assim como em ações educativas de mediação cultural.
O Muhne nasceu em 1979, da fusão de três outros museus: o Museu de Antropologia (1961-1978), o Museu de Arte Popular (1955-1978) e o Museu do Açúcar (1963-1978). Seu acervo é composto de coleções caracterizadas pela heterogeneidade e variedade, desde objetos provenientes das casas das famílias dos senhores de engenhos, até objetos simples, de uso cotidiano das famílias pobres. No acervo também estão presentes coleções de arte popular, de brinquedos populares, vestuários e instrumentos das festas populares, objetos dos povos indígenas e muitos outros que revelam a diversidade cultural de nossa sociedade.