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Muhne faz mediação cultural para estudantes da Escola de Referência de Ensino Fundamental Pintor Lauro Vilares
Nesta sexta-feira (28), o Museu do Homem do Nordeste recebeu a visita de estudantes do 6º ano da Escola de Referência de Ensino Fundamental Pintor Lauro Vilares, localizada na Comunidade Roda de Fogo, no Recife. Acompanhados do professor de História e Geografia Igor Fernandes Cordeiro e da professora de Letras Alexandra de Souza Machado, os alunos foram contemplados com uma mediação cultural pelo equipamento cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
Na ocasião, o grupo encontrou-se na entrada do Museu com a presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela de Aguiar, e os diretores de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) Túlio Velho Barreto e de Formação Profissional e Inovação (Difor), Ana Sousa Abranches.
Durante a visita, os monitores educativos puderam proporcionar um intercâmbio de saberes com o grupo de visitantes e estimular uma imersão museológica nas esferas culturais, econômicas e sociais que permeiam a história pernambucana.
A professora Alexandra de Souza Machado comentou sobre o intuito da visita. “Estamos trabalhando com os alunos a temática da Região Nordeste, por meio de um projeto interdisciplinar com as matérias do professor Igor. Na minha eletiva, as crianças estão discutindo sobre o gênero textual jornalístico e planejam produzir, cada um, um texto com essa linguagem, a partir do conteúdo ensinado aqui no Museu e que eles mais tenham gostado”, afirma a professora.
O estudante Fernando César Silva, 11 anos, revelou que se encantou com as várias obras e fotografias produzidas por este “Homem do Nordeste” retratado no espaço museológico. “É a minha primeira vez visitando o Museu e eu quero escrever no meu texto sobre a história das várias medalhas e objetos de porcelana que estão expostos aqui. Gostei muito!”, comentou Fernando César. Já o aluno Rômulo Mamede da Silva, 12 anos, comentou que ficou feliz com o espaço receptivo. “Gostei muito da visita. É a minha primeira vez aqui! Posso falar que é um espaço muito acolhedor e que os educadores tiram as dúvidas que temos”, atestou o estudante.
Para o professor de História e Geografia, Igor Fernandes Cordeiro, é essencial esta interação com o espaço do Muhne. “Eles acabam conhecendo um pouco mais sobre a sua própria cultura, com uma visita mais voltada para os costumes populares, as práticas religiosas e o legado das matrizes africanas e indígenas no nosso Estado”, afirmou o educador.