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Jomard Muniz de Britto é homenageado com exposição no Muhne
Na Galeria Waldemar Valente, fotografias, livros, estampas e músicas ocupam os espaços com poesia, cultura e filosofia. A sala localizada no campus Gilberto Freyre da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Casa Forte, acolhe, agora, a exposição “Arrecife de Desejo: do Pau-Brasil à Pop Filosofia”, que homenageia o artista recifense Jomard Muniz de Britto, o JMB.
A mostra foi aberta ao público na tarde desta quinta-feira (14), com a presença da presidente da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, da equipe do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), e do homenageado da exposição, Jomard, acompanhado de familiares e amigos.
“Jomard fazia parte de uma geração que foi vanguardista. Para mim é uma alegria muito grande ver você sendo homenageado na Fundaj. Tratando-se de uma homenagem aos eu legado e o que representa para a Cultura”, celebrou a presidenta da Fundaj.
Após visitar a exposição, Jomard Muniz de Britto destacou: “Vale muito à pena”. As peças levam o público a uma imersão conceitual e homenageia a uma das referências da cena neovanguardista e experimental dos anos 1960 e 1970.
Além das obras expostas pelo espaço, a mostra conta com projeção de uma sequência de vídeos com poesias de Jomard, como o homônimo do projeto Arrecife de Desejo (1995). A exibição tem recurso de acessibilidade com Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE), seguida de debate previsto com especialistas culturais, acompanhado por intérpretes de libras, além de uma mostra de filmes em Super 8, em parceria com a Cinemateca Pernambucana Jota Soares.
Pensada a partir da exposição sobre o babalorixá Mário Miranda / Maria Aparecida no Muhne, a mostra “Arrecife de Desejo: do Pau-Brasil à Pop Filosofia” recebeu o incentivo da Lei Paulo Gustavo - nº 195/22, através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE). “Jomard fez um vídeo sobre Mário Miranda, que fez parte da mostra. Pensamos em, a partir disso e do acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj, criar uma narrativa com Jomard, incluindo Mário”, explicou uma das curadoras, Suzan Araújo.
Para a coordenadora de exposições do Museu do Homem do Nordeste, Silvana Araújo, a exposição celebra a obra de Jomard. "Curada por dois jovens museólogos, Suzan Araújo e Fabiano de Borba, a exposição Arrecife de Desejo: do Pau-Brasil à Pop-Filosofia nos traz um pequeno resumo do grande legado da obra de Jomard Muniz de Brito. Uma bela homenagem a esse incrível multiartista e agitador cultural da cena pernambucana.O Museu do Homem do Nordeste, mais uma vez, recebe Jomard com alegria. Venham conferir!", comemorou.
Jomard Muniz de Britto é filósofo, professor, poeta, cineasta, escritor e agitador cultural. Especialista em Educação Inclusiva, o educador Saulo Nogueira fez uma homenagem ao recifense durante a abertura da exposição. A equipe responsável pela mostra é composta por Suzan Araújo, do Museu do Homem do Nordeste, pelo estudante de museologia, elaborador do projeto e curador, Fabiano de Borba, e pela designer Alice Gomes.
A Galeria Waldemar Valente integra a estrutura do Muhne, que é vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj. A mostra segue até o dia 26 de janeiro de 2025, com entrada gratuita. A visitação pode ser feita de terça a sexta das 9h às 17h, sábado, domingo e feriado, das 13h às 17h.
Serviço:
Exposição Arrecife de Desejo: do Pau-Brasil à Pop Filosofia
Período: até 26 de janeiro de 2025.
Visitação: terça a sexta das 9h às 17h. Sábado, domingo e feriado das 13h às 17h
Entrada: Gratuita