Notícias
InovaFundaj debate a importância da Economia Circular e seus desafios
O tema “Economia Circular: Desafios e Soluções” foi discutido em live promovida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em parceria com o Instituto de Inovação e Economia Circular. O encontro virtual marcou o primeiro webinário InovaFundaj de 2021.
Realizada na noite desta quinta-feira (25), no canal da Fundaj no YouTube, a transmissão ao vivo contou com a
mediação de Abraão Rodrigues Lira, mestre em Tecnologias Ambientais e especialista em Gestão Pública, e as participações dos palestrantes Sávio França, mestrando em Tecnologia Ambiental pelo Instituto Tecnológico de Pernambuco - ITEP, e Adeilton Correia, chefe do departamento de Gestão de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Pernambuco.
O desenvolvimento sustentável é considerado um desafio diário para toda a sociedade. Isso porque o ritmo desenfreado de produção e consumo no mundo desencadeou uma série de impactos ambientais. Para Adeilton Correia, esse cenário só será revertido com a educação ambiental da população.
“O futuro da economia circular está associado à educação do ser humano, que precisa ser o protagonista. Temos que propor iniciativas, criando ações de recolhimento e desenvolvendo mecanismos. Além disso, buscar refletir sobre o descarte. Como estou descartando? Esse é um questionamento”, afirmou.
A economia circular passa pela transformação cultural em relação ao modelo atual de produção, consumo e descarte das indústrias e da sociedade. O seu funcionamento depende do elo entre empresas e consumidores, como destacou o palestrante Sávio França.
“Você pode montar uma padaria ou um lava-jato que esteja dentro da economia circular. Cito esses tipos de negócios justamente porque eles são culturalmente predadores", disse, explicando que o primeiro passo para isso é desenvolver o conceito da economia circular nas empresas. "Os responsáveis por esse processo são as pessoas que produzem e também as que consomem”, comentou.
No debate, foram levantadas questões sobre o descarte e a destinação dos eletroeletrônicos. São esses os resíduos que mais crescem no planeta e, em sua maioria, não passam pelo processo de reciclagem.
“Se não acordarmos, vamos continuar guardando pilha, baterias e outros produtos eletroeletrônicos na nossa gaveta. Em Pernambuco, temos 138 pontos de entrega de bateria. Existem lugares adequados para o descarte correto, então a iniciativa parte da gente”, alertou o mediador, Abraão Rodrigues Lira.