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Fundaj sedia lançamento do novo Dossiê da Revista Coletiva
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor), lança no próximo dia 12 de junho, o novo Dossiê da Revista Coletiva. Nesta edição, o tema central é “Negacionismos & Autoritarismos” e vai ser debatido no seminário em rede que será realizado na Sala Calouste Gulbenkian, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, das 14h às 17h. O evento é gratuito e aberto ao público, sem necessidade de inscrição para participar.
A doutora em História e pesquisadora da Fundaj, Cibele Barbosa, explica que o objetivo do encontro é trazer para discussão os diversos negacionismos evidenciados no Brasil, nos últimos anos, sobretudo nas áreas científicas e sanitárias, e como esse fenômeno contemporâneo está diretamente associada a posturas de governos e políticos autoritários.
“Queremos trazer essa discussão que ocorre na academia, das ciências políticas e das ciências sociais, para os professores e professoras da educação básica. Aproximar esse debate para que eles possam refletir e se instrumentalizar de conceitos para melhor lidar com esse fenômeno em sala de aula”, explica a pesquisadora Cibele Barbosa.
A mesa do seminário também será formada pelos pesquisadores e professores Christian Lynch (UERJ), Mércia Rangel (UFCG) e José Luiz Ratton (UFPE) - convidado para ser o editor temático nesta edição da Revista Coletiva. Professor do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Luiz Ratton, é co-autor do livro “Dicionário dos negacionismos do Brasil”, que serviu de inspiração para os artigos que compõem o Dossiê.
REVISTA COLETIVA
A Coletiva é uma revista eletrônica de divulgação científica, publicada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) desde 2010. Sediada em Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos quadrimestrais e outras seções periódicas, com uma perspectiva de diálogo entre os saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico.
“Essa é a característica da revista, de buscar focar em temas contemporâneos e de relevância para os dossiês. É em cima disso que procuramos desenvolver a divulgação científica, como uma forma de tradução do debate acadêmico para que as pessoas consigam acompanhar e não fique só uma discussão entre especialistas”, explica o editor chefe da Coletiva, doutor em Ciências Sociais e pesquisador da Fundaj, Allan Monteiro.