Fundaj recebe estudantes para falar sobre valorização cultural, geográfica e patrimonial de Recife e Olinda

Conhecer a história, exercer a cidadania e valorizar os espaços. Esses foram os aspectos principais tratados na oficina “Conheça a sua cidade: Recife e Olinda”. Na tarde desta terça-feira (29), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebeu estudantes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Recife, para uma conversa sobre o patrimônio e a cultura das duas cidades irmãs. A atividade foi realizada na Sala Calouste Gulbenkian, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte. Ministrado pela professora Andrea Berenguer e pela coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório, a atividade também contou com uma visita ao Museu do Homem do Nordeste (Muhne).

“Essa oficina representa um aguçamento para que vocês pesquisem mais sobre as cidades; sobre o entrono onde vocês vive. Porque tem vez que a gente conhece mais a cidade dos outros do que a da gente. Precisamos conhecer onde vivemos para nos sentir parte e amar a nossa cidade”, iniciou a colaboradora da Fundaj e professora da oficina Andrea Berenguer. 

A Oficina foi conduzida por meio de trocas com os alunos. No começo, cada um falou de suas expectativas. “Vim para adquirir mais conhecimentos. Moro em Recife faz tempo e não conheço bem porque fico muito em casa. No meu curso, estou pagando uma cadeira sobre patrimônio e já tenho conhecido muita coisa que não conhecia”, afirmou a aluna de Gestão Ambiental e de Engenharia Química, Gabriela Caline.

No decorrer da tarde, o grupo observou que conhecer a história pode gerar uma melhor percepção do lugar onde se vive, mais respeito, cidadania e o reconhecimento da identidade cultural de cada um. Também foram mencionados pontos importantes sobre as duas cidades em questão. Olinda, criada em 1535, é uma das mais antigas entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco. Recife, fundada em 1537, tem ilhas, penínsulas e manguezais como principais características geográficas. Além de ser a quarta maior concentração urbana do Brasil, com mais de 4 milhões de habitantes.

Mais tarde, Nadja Tenório apresentou o projeto Pesquisa Escolar Online. A plataforma é voltada para temas da história, da cultura e da realidade social brasileira, especialmente para aqueles relacionados às Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Fotos e textos de patrimônios recifenses que fazem parte do projeto foram mostrados nesse momento. Imagens e explicações sobre a Ponte Santa Isabel e a Estação Central são exemplos de conteúdos que podem ser conferidos na plataforma. Para acessar, basta visitar o https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br. 

Para encerrar o dia, a programação também contou com uma visita guiada ao Muhne. Na ocasião, o grupo conheceu melhor a história e a diversidade de identidades presentes na nossa região.