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Fundaj realiza 1º Seminário Práticas de Políticas de Gênero em Ação
Na noite desta quinta-feira (18), foi realizado o 1º Seminário Práticas de Políticas de Gênero em Ação, com o tema "Desafios para os Núcleos de Estudos de Gênero no Ensino Médio". O evento, conduzido em formato remoto, contou com a expertise do professor Kleber Costa, doutor em Letras pela UFPB e ex-coordenador do Núcleo de Estudos de Gênero Oliveira Lima em São José do Egito, no Sertão de Pernambuco. A coordenação esteve a cargo do professor doutor Parry Scott (UFPE-FAGES e Fundaj-GDPPPE), com a participação das professoras doutoras Elisete Schwade (UFRN e Fundaj-GDPPPE) e Marion Quadros (UFPE-FAGES e Fundaj-GDPPPE).
A iniciativa é promovida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Núcleo de Família, Gênero e Sexualidades (FAGES), em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor), complementando as atividades da Especialização em Gênero, Desenvolvimento e Políticas Públicas: práticas educacionais.
Durante o encontro, Kleber explicou que os grupos de estudo de gênero nas escolas enfrentam desafios e trouxe reflexões valiosas sobre o significado desses espaços no ensino médio, destacando sua contribuição para o letramento literário e o fortalecimento do engajamento comunitário para discutir questões de gênero. O professor buscou, com sua pesquisa, entender quais práticas de letramento são efetivadas nos núcleos nas escolas públicas estaduais e concluiu apontando para a necessidade de redefinições das políticas públicas voltadas a esses espaços, que podem despertar o protagonismo juvenil e formar leitores atentos à descoberta de si e do mundo, conforme destacado em sua pesquisa.
O seminário, que contará com mais apresentações sobre políticas de gênero no futuro, apontou para a necessidade de apoio e suporte para esses núcleos, além da urgência de políticas públicas para regulamentar sua presença no ambiente escolar, visto que os núcleos buscam ampliar a discussão sobre as desigualdades entre homens e mulheres, promovendo estratégias de combate ao preconceito e à cultura machista. Eles incentivam a produção de artigos científicos, roteiros de vídeo-documentário e projetos pedagógicos para a publicação e difusão desses trabalhos em espaços de pesquisa.