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Fundaj promove palestra gratuita sobre tratamento e impactos de doenças degenerativas
A doença de Alzheimer é responsável por sete em dez casos de demência no Brasil. Já a doença de Parkinson atinge cerca de 200 mil brasileiros. Ambas, caso não sejam prevenidas e tratadas, podem se agravar muito. Pensando em auxiliar a sociedade para lidar com doenças como essas, a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da Fundação Joaquim Nabuco promove a palestra "Doenças Degenerativas: Sintomas e Relação Familiar", no dia 27 de maio, às 14h. A programação aberta ao público ocorre no auditório do Cinema da Fundação/Museu, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.
“Preparamos este momento para ouvir um pouco sobre a influência da família no tratamento do paciente, saber como aceitar e viver com as doenças. No momento em que entendemos sobre o assunto, podemos criar e buscar estratégias para conviver melhor com o paciente e ter harmonia familiar”, afirmou a coordenadora-geral de Gestão de Pessoas da Fundaj, Mary Ann Pimentel.
Doenças degenerativas são aquelas que comprometem funções vitais, de forma irreversível e crescente, como as doenças de Alzheimer, Parkinson e de Huntington. Todas elas causam degeneração de células, tecidos e órgãos. Causadas por fatores genéticos, ambientais, má alimentação e sedentarismo, atualmente não têm cura, apenas tratamentos para aliviar sintomas e melhorar condições de vida.
Para falar sobre o assunto, a psicóloga, especialista em TCC e vice-presidente da Ampare, Ana Paula Hawatt, abordará a saúde mental dos cuidadores e a dinâmica familiar envolvida nos tratamentos. Já o médico, mestre em Neuropsiquiatria e doutor em Neurologia, Paulo Brito, definirá e classificará as doenças neurodegenerativas mais conhecidas. "Existem inúmeras dessas doenças. É muito importante falarmos sobre elas, pois começam silenciosas e a grande maioria dos médicos não está preparada para diagnosticá-las no início”, afirmou o médico.
Autor do livro “Desordens Cognitivas e Demências: diagnóstico diferencial e tratamento”, o Dr. Paulo Brito é pesquisador da área e conta com dezenas de trabalhos científicos publicados em isolado ou em parceria com outros colegas. Ele também já ministrou mais de duas centenas de conferências, palestras e cursos em todo território Nacional sobre cognição e demências. Trabalhando com o neuropatologista Prof. Dr. Roberto Vieira de Mello, tem o maior banco de cérebro prospectivo em estudo de demência do Brasil. Atualmente, ele exerce sua profissão e é preceptor do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).
Serviço:
"Doenças degenerativas: sintomas e relação familiar"
Palestrante: Paulo Brito (médico, mestre em Neuropsiquiatria e doutor em Neurologia)
Data: 27 de maio
Hora:14h
Local: Cinema da Fundação/Museu - Av. Dezessete de Agosto, 2187
ABERTO AO PÚBLICO