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Fundaj impulsiona Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro com premiação de concurso
Fruto de uma iniciativa para incentivar a concepção e a realização de projetos educacionais, a 1ª edição do Concurso de Boas Práticas Pedagógicas em Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro da Fundaj, premiará vencedoras. Ocupando a primeira e a segunda colocação, Rênia Waléria e Márcia Valéria Nogueira, receberão o prêmio determinado pelo edital. Promovida pela Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundaj, a premiação é uma ferramenta de impulsionamento para a área. A cerimônia de premiação será realizada no dia 22 de junho, às 15h, na sala do Conselho Diretor da Fundaj, campus Gilberto Freyre, em Casa Forte.
"A importância dessa premiação é, além de identificar as diversas práticas que devam existir em torno dos municípios do semiárido, poder divulgá-las e mostrar que a educação contextualizada para convivência com o semiárido não é uma proposta exclusiva para escolas do campo, é para todas as escolas. Também queremos estimular que outras escolas e educadores desenvolvam novas práticas com o mesmo princípio para, a partir daí, possa contribuir para a efetivação de uma política nacional de educação contextualizada de convivência com o semiárido", contou Edilene Pinto, coordenadora da pesquisa que estimulou a realização da premiação, "Educação para Convivência com o Semiárido: Realidade na Prática Pedagógica".
O resultado da iniciativa, publicado no Diário Oficial da União em janeiro, divulgou como primeiro colocado, o projeto “Escola na Caatinga: Riqueza, Conhecimento e Resistência”. O mesmo relaciona as disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Artes e Ciências com a prática contextualizada de convivência com o Semiárido em suas atividades. Natural de Ibimirim, sertão de Pernambuco, a autora do trabalho, a professora Rênia Waléria Ramos da Silva, realizou a ação com os alunos da Escola Ângelo Varela de Albuquerque.
“O prêmio é um sonho realizado, uma meta alcançada, é o reconhecimento dos nossos esforços, ainda mais vindo de um órgão tão sério e importante como a Fundaj. É um estímulo para que mais professores possam seguir firmes e acreditem nos seus sonhos. O projeto agiganta a minha carreira profissional”, afirmou a educadora que pretende concorrer a mais concursos, a fim de investir num projeto particular sobre a educação no semiárido. “Mas com esse prêmio, em especial, irei dar entrada na minha casa própria, além de promover uma festinha para os meus alunos participantes do projeto”, completou.
Já a segunda colocação ficou com um projeto voltado para a formação de professores. A experiência foi feita na escola José de Castro Barbosa, localizada no município de Aroazes, comunidade de Miguel Alves, no estado do Piauí. Os professores abraçaram a proposta de transformar a educação a partir das formações e em Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido pelo Projeto Viva o Semiárido (PVSA). No momento, a autora do projeto, a educadora Márcia Valéria Nogueira, tem acompanhado o desenvolvimento do trabalho no local e tem perspectivas de novos projetos. “Com o prêmio desse concurso, pretendo investir em algo que a escola participante do projeto esteja precisando, seja físico ou no que diz respeito a formações de professores”.
Concurso
Realizada em 2022, a 1ª edição do Concurso de Boas Práticas Pedagógicas em Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promoveu o debate sobre as práticas pedagógicas e como elas podem aprimorar a educação no Semiárido brasileiro. As propostas avaliadas pela comissão julgadora foram de práticas em andamento e de repercussão positiva na região e no seu entorno. Este ano deverá ser lançada uma segunda edição da iniciativa.