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Fundaj firma parceria com a Prefeitura do Recife para transformar resíduos de poda em adubo orgânico
Os resíduos das podas de manutenção e limpeza e da erradicação de árvores dos campi de Casa Forte e Apipucos e do Engenho Massangana da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) serão transformados em adubo orgânico na compostura. A medida ambiental foi viabilizada por meio de parceria com a Prefeitura do Recife. Na poda realizada entre 10 e 19 de março no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, foram geradas três toneladas de resíduos. O serviço de poda tem como objetivos a preservação do patrimônio, a saúde das árvores e a segurança dos colaboradores e visitantes que transitam pelos equipamentos da Fundaj, além de promover a circulação de ar e a incidência solar nas salas que estavam sombreadas.
O trabalho segue as orientações da NBR 16246-1 de 11/2013. A ação está sendo efetivada pela Coordenação de Serviços Gerais (Serge), que é vinculada à Diretoria de Planejamento e Administração (Diplad). Os resíduos das podas serão transformados em adubo orgânico na compostura do Jardim Botânico, no bairro do Curado. A iniciativa, além de garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, também contribui com o aumento das áreas verdes do Recife, já que todo composto gerado é usado nos projetos de arborização da cidade.
No campus de Casa Forte, foram preservadas diversas espécies, entre elas cajueiro, mangueira, jambeiro, jaqueira, oitizeiro, palmeira, castanhola, pau-ferro, pau-brasil, pitombeira, fruta-pão, jenipapeiro, dendezeiro e jatobazeiro. Em seguida, serão podadas as árvores de Apipucos e do Engenho Massangana. “Na Fundaj buscamos parcerias que agreguem valor aos nossos resíduos. E ao transformar simples galhos e folhas em um composto rico em nutrientes, estamos possibilitando inúmeros benefícios socioambientais, como a destinação correta dos resíduos e a geração de emprego no setor da reciclagem de orgânicos.”, conta a técnica em Meio Ambiente da Coplanfi, Mikahelli Marques.
O coordenador da Serge, José Antônio de Almeida, ressalta que esse trabalho de manutenção só pode ser realizado com licenças ambientais expedidas pelas secretarias de Meio Ambiente de cada município. “É um trabalho importante para a preservação dos indivíduos arbóreos. Se a árvore cresce e fica pesada, o risco de ela tombar e cair no período de chuvas é grande. Já com o serviço de tomografia, conseguimos identificar como as árvores estão por dentro, se estão ocas e se há necessidade de erradicação, que é sempre o último recurso a ser utilizado”.