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Fundaj e a REECICLE iniciam campanha ambiental para o descarte correto de lixo eletrônico
A Fundação Joaquim Nabuco em parceria com a REEECICLE e o Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife (CRC), inicia pelo segundo ano consecutivo a campanha de conscientização ambiental em prol do descarte correto de resíduos eletrônicos. É importante destacar que os campi da Fundaj, no Derby e em Casa Forte, já possuem pontos de entrega voluntária fixos para equipamentos como celulares, televisores, computadores, notebooks, entre outros.
No dia 30 de agosto, para tratar do assunto, haverá uma palestra sobre o descarte correto de eletrônicos, às 9h, na Sala Calouste Gulbenkian, da Fundaj, em Casa Forte. Haverá também uma exposição de materiais coletados demonstrando a evolução da tecnologia. “Esta campanha de logística reversa de eletrônicos é uma forma de incentivar e destacar a importância do descarte ambientalmente correto do lixo eletrônico entre nossos colaboradores e comunidade. Estamos cumprindo o plano de sustentabilidade da Fundaj”, afirma Alex Fernandes, coordenador de Planejamento Físico e Infraestrutura da instituição.
As peças coletadas durante a campanha e que puderem ser recuperadas serão doadas para a CRC, para serem utilizadas em um curso de qualificação voltado à jovens moradores de comunidades localizadas no Grande Recife. O material que não puder ser doado, será encaminhado para a reciclagem. O Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico no mundo, segundo a pesquisa “Resíduos Eletrônicos do Brasil - 2021”, ultrapassando 2.6 milhões de toneladas de resíduos de eletroeletrônicos. E o descarte incorreto destes materiais, como se fossem lixo comum, traz sérios problemas ao meio ambiente e à saúde humana devido às substâncias químicas liberadas por essas peças.
“Hoje, nós temos por ano esse tipo de resíduo eletrônico crescendo três vezes mais do que qualquer outro tipo de resíduo, como o domiciliar, o da construção civil, de saúde, e de embalagens”, explica o executivo da CRC, Sávio França.
Ele também aponta que um dos grandes problemas para que esse tipo de resíduo tenha a destinação correta é o desconhecimento das pessoas com relação aos locais de coleta em suas cidades.
“Nós temos há quase dois anos uma rica parceria com a Fundaj. Ela é exemplo para o Brasil, mas especificamente para o Nordeste, por ter entendido a sua responsabilidade, como grande geradora, de procurar uma alternativa segura ambientalmente para fazer esse descarte. A Fundaj vai além além das fronteiras oferecendo para a comunidade os ecopontos, os PEVs e incluindo essa agenda em seu programa de sustentabilidade”, afirma França.