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Fundaj debate inovação no 7º EBIT
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) levou o debate “A hélice quíntupla da inovação universidade-empresa-governo-sociedade-ambiente: avanços esperados para o 7º Encontro brasileiro para Inovação Terapêutica (EBIT). O debate foi mediado pela pesquisadora da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), Luciana Távora, com a participação dos representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco, o diretor de Inovação, César Andrade e do gerente da Usina Pernambucana de Inovação, Marcelo Nazário, e o professor do Departamento de Bioquímica da UFPE e diretor do Laboratório de Enzimologia, Ranilson Bezerra.
O 7º EBIT foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica (PPGIT) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Reuniu estudantes, pesquisadores, professores, gestores públicos e privados e especialistas, no no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Luciana Távora ressaltou, para um auditório de estudantes e professores atentos, que “As inovações estão mais intensivas em conhecimento e produzir algo novo, requer uma combinação de diferentes tipos de conhecimento, habilidades, competências e recursos, encontrados em diferentes instituições. Por isso, as políticas de inovação vêm focando, cada vez mais, nessas interações, estimulando a aproximação entre a academia e as empresas, para solução dos problemas enfrentados na vida das pessoas”.
Comungando do mesmo pensamento, César Andrade disse que, para que as coisas deem certo precisa-se criar um ambiente de estudo, de conhecimento de um ecossistema, porque assim haverá um melhor direcionamento para a execução das políticas públicas. “A política, a ciência, a tecnologia e a inovação fazem com que um país, uma cidade possa mudar”.
O gerente da Usina Pernambucana de Inovação, Marcelo Nazário, falou do hub de Inovação, que vem atuando, através de programas e parcerias com a academia, entidades, empresas privadas, associações e cooperativas, fazendo com que a inovação saia do papel e se torne um sistema orgânico. “É necessário que isso se torne algo que prevaleça e atinja o seu objetivo de trazer inovação para toda a sociedade”.
Por fim, o professor Ranilson Bezerra, fez uma apresentação sobre a sua experiência incentivando o empreendedorismo inovador na universidade por meio da criação de um ambiente para que as startups possam dialogar com a sociedade, captar recursos e desenvolver inovação. Essa iniciativa foi obtida por meio de uma Plataforma de Pescados 4.0, que ajuda na organização da empresa e foi apoiada por várias instituições, empresários, entre outros.