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Fundaj apresenta resultados parciais da pesquisa “Políticas públicas educacionais em Pernambuco” a técnicos do FNDE
Os pesquisadores Diogo Helal e Cátia Lubambo, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), apresentaram, na última segunda-feira (12), resultados parciais da pesquisa “Políticas públicas educacionais em Pernambuco” com foco na implementação e uso do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), uma iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) voltada para a gestão financeira direta nas escolas públicas.
A apresentação foi realizada de forma remota para técnicos do FNDE, além de professores e pesquisadores de outras instituições que estudam o PDDE, destacando a importância do programa na gestão escolar e os desafios enfrentados no contexto local analisado. A pesquisa envolveu uma visita de campo realizada em março deste ano na região do Sertão do Pajeú, em Pernambuco, onde foram investigadas quatro escolas em quatro municípios: Afogados da Ingazeira, Triunfo, Quixaba e Carnaíba.
Durante a visita, os pesquisadores entrevistaram professores, diretores e o gestor da Gerência Regional de Educação (GRE), buscando compreender as percepções locais sobre as políticas públicas educacionais, com ênfase na aplicação do PDDE. O programa analisado tem como objetivo prover recursos financeiros de forma suplementar para atender necessidades prioritárias das escolas, contribuir para melhorias em infraestrutura física e pedagógica, incentivar a autogestão escolar e a participação comunitária.
Coordenador da pesquisa, Diogo Helal destacou a importância do diálogo entre os pesquisadores da Fundaj e os técnicos do FNDE. “Esse é um esforço da pesquisa em divulgar os resultados com quem é responsável pela política pública. A experiência foi muito boa, pois investigamos um programa específico do FNDE nas escolas e pudemos trazer resultados sobre a pesquisa que fizemos com gestores e técnicos que cuidam desse programa em Brasília. É muito importante para quem é pesquisador poder dialogar com quem implementa a política pública diretamente. Na pesquisa, podemos conversar com quem está na ponta, como professores e diretores, e, em seguida, retomar a análise com quem planeja e formula esse programa”, concluiu Helal.