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Fundação Joaquim Nabuco volta a debater o Censo Demográfico de 2022
Dando continuidade à série de encontros cujo tema central é “Qual Brasil voltou? Debatendo os resultados do Censo Demográfico de 2022”, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), promove o segundo evento da série. Desta vez o debate será sobre questões relacionadas a Quilombolas e Indígenas. No primeiro debate, realizado em novembro do ano passado, foram debatidos os resultados do censo.
Confira: https://www.gov.br/fundaj/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias-1/debate-na-fundacao-joaquim-nabuco-reforca-a-importancia-do-censo-demografico-para-a-formacao-de-politicas-publicas
Desta vez, o encontro, que será realizado juntamente com o quarto módulo do programa “ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais) Capacita - Povos e Comunidades Tradicionais nas Estatísticas Oficiais”, acontecerá no dia 27 de junho, das 9h às 12h, mês, na Sala Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre da Fundaj, na Avenida 17 de Agosto, 2187, em Casa Forte.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site do evento, por meio do link. https://www.even3.com.br/qual-brasil-voltou-debatendo-os-resultados-do-censo-demografico-de-2022-467567/
O debate será ministrado pela professora Rosa Colman, da Faculdade Intercultural Indígena, da Universidade da Grande Dourados (FAIND/UFGD); e por Marta Antunes, servidora da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).
O diretor da Dipes, Wilson Fusco, explica que o objetivo deste seminário e oficina é o de apresentar um panorama dos estudos de demografia dos povos e comunidades tradicionais no Brasil e as principais bases de dados disponíveis para estas populações. Segundo ele, o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), terá destaque, com apresentação de sua metodologia, instrumentos de coleta e resultados divulgados até o momento.
“O censo é uma ferramenta essencial para entendermos a dinâmica e as necessidades de uma sociedade. Por meio da coleta de dados demográficos, econômicos e sociais, o censo fornece informações que orientam as políticas públicas, influenciam a alocação de recursos e auxiliam os gestores na tomada de decisões. A importância dos dados do censo vai além da contagem populacional; ela se estende para grupos específicos como os quilombolas e indígenas. Essas informações são vitais para garantir os direitos e preservar as culturas das comunidades e povos tradicionais”, destaca Fusco.
Já a coordenadora do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim/Dipes), Darcilene Gomes, acrescenta que também serão realizadas atividades práticas para que os participantes possam ter autonomia para realizar suas pesquisas nas ferramentas disponibilizadas pelo IBGE.
SOBRE AS PALESTRANTES
Rosa Colman é graduada em Geografia; pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS); tem mestrado em Desenvolvimento Local, pela Universidade Católica Dom Bosco; e doutorado em Demografia, pela Universidade de Campinas (Unicamp). Já Marta Antunes tem graduação em Economia, pela Universidade Técnica de Lisboa/Instituto Superior de Economia e Gestão; mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e doutorado em Antropologia Social, no PPGAS/Museu Nacional/UFRJ)
HISTÓRICO
A Constituição Federal de 1988 é um marco para o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas e comunidades quilombolas no Brasil. Com a promulgação da Constituição, e subsequente legislação secundária, as políticas públicas voltadas para essas comunidades passaram a ser desenvolvidas ou ajustadas, incluindo mudanças nas políticas de saúde, educação, demarcação de territórios coletivos e também na produção de estatísticas oficiais que são usadas para o planejamento, execução e monitoramento dessas políticas. No Censo Demográfico de 2022 foram implementadas uma série de inovações metodológicas pelo IBGE para a pesquisa sobre povos indígenas. Ademais, incluiu-se, pela primeira vez, perguntas para identificação da população quilombola no Brasil.
SERVIÇO:
“Qual Brasil voltou? Debatendo os resultados do Censo Demográfico de 2022 - Quilombolas e Indígenas”
Data: 27/06
Local: Calouste Gulbenkian
Horário: 9h às 12h
14h às 17h
Organização: Diretoria de Pesquisa Sociais - Dipes/Fundaj
Apoio: Associação Brasileira de Estudos Populacionais - ABEP
Programação:
9h - Mesa de abertura: FUNDAJ, ABEP, IBGE
- Indígenas e Quilombolas nos Censos Demográficos
Marta Antunes - IBGE/Abep
Rosa Colman - UFGD/Abep
14h - Oficina Povos e Comunidades Tradicionais nas estatísticas oficiais
20 vagas