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Fundação Joaquim Nabuco promove mais um edição do projeto “Uma Experiência Estética - Leitura” em celebração ao Mês da Cultura Japonesa 2022
Em celebração ao Mês da Cultura Japonesa 2022, a Biblioteca Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), convida a para o encontro de leitura e debate sobre a obra “O Livro do Travesseiro”, de Sei Shônagon.
Essa atividade dá sequência ao projeto “Uma Experiência Estética - Leitura”, oferecido pela Biblioteca Blanche Knopf, da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, que tem realizado diversos encontros gratuitos e abertos ao público, com objetivo de estimular o hábito da leitura por meio de atividades dinâmicas e interativas.
“A Sala Nilo Pereira é um espaço importante que pode ser ocupado tanto para a promoção de eventos quanto para as solicitações espontâneas. Temos toda uma estrutura disponível para que essas atividades possam acontecer, estimulando o debate e o hábito de ler, seja a pessoa um leitor contumaz ou um principiante”, explica Nadja Tenório, coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf.
O encontro, que será realizado na Sala de Leitura Nilo Pereira, no campus Derby, às 18h, será mediado pela pesquisadora e divulgadora científica Maria do Carmo de Oliveira. Ela também é coordenadora do Clube do Livro de Literatura Japonesa Leonardo Ferraz e redatora do site "O Retalho".
Considerada a principal obra da literatura clássica japonesa, o “Livro do Travesseiro” é composto por mais de 300 textos sobre a cultura do Japão feudal. Por ter um estilo de escrita solto, chamado de zuihitsu (que significa algo como "escrita livre"), a autora demonstra toda sua aptidão enquanto literata da corte, além de permitir um vislumbre da vida cotidiana no interior dos palácios, das intrigas da corte, cerimônias religiosas e do papel desempenhado por essas mulheres da nobreza.
“Acredito na divulgação científica responsável e didática, e acredito na literatura enquanto uma ferramenta de aprendizado e de trocas culturais. Nesse caso, a literatura japonesa é uma fonte inesgotável de aprendizado interdisciplinar, além de uma forma de aproximar o Japão do Recife de maneira respeitosa, sem exotizar ou cair em estereótipos orientalistas”, afirma a professora Maria do Carmo de Oliveira.