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Fundação Joaquim Nabuco abre celebração dos 74 anos com Sessão Solene e inauguração do Espaço de Convivência
A programação em celebração aos 74 anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), foi iniciada na manhã desta sexta-feira (21) com a participação dos diretores, servidores, terceirizados e estagiários da instituição que lotaram a Sala Calouste Gulbenkian, campus Gilberto Freyre, em Casa Forte. A Sessão Solene de abertura foi conduzida pela presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, que ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela Fundação ao longo destes anos, na preservação da memória e do patrimônio cultural que extrapola os limites da região Nordeste, e se mostra para o mundo.
“A Fundaj é muito significativa para o cenário nacional pois é uma casa da cultura, da arte e da memória. A memória é que constitui a identidade de cada um de nós. Nesse sentido, essa instituição é portadora de todo um conhecimento acumulado e vivenciado, a expressão de poetas, pesquisadores e de um legado extraordinário”, afirmou a presidenta Márcia Angela Aguiar, que estava à mesa de abertura acompanhada pelas diretoras de Formação Profissional e Inovação (Difor), Ana Sousa Abranches, e de Planejamento e Administração (Diplad), Aida Monteiro, dos diretores de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Túlio Velho Barreto, e de Pesquisas Sociais (Dipes), Wilson Fusco, da Assessora Institucional, Mônica Monteiro e do Chefe de Gabinete, José Amaro Barbosa.
A valorização daqueles que fazem a Fundação Joaquim Nabuco, foi um ponto presente nos discursos dos diretores que também fizeram o uso da palavra para rememorar a trajetória de atuação da instituição. “O que foi feito nós devemos aplaudir e reconhecer, mas a nós todos cabe uma responsabilidade muito grande que é pensar no futuro. Fazer da Fundaj uma casa plural, que continue a ser referência na cultura do nosso país”, declarou José Amaro Barbosa. A Assessora Institucional Mônica Monteiro se emocionou ao falar sobre esse momento, classificado por ela como um momento de “reabilitação da instituição”. “A Fundação é uma instituição com referências e indicações muito positivas, mas o nosso grande desafio sempre é pensar o futuro, pensar em torná-la e mantê-la como instituição sustentável sob todos os pontos de vista”, disse.
Em seguida, a Diretora de Formação Profissional e Inovação, Ana Sousa Abranches, representando todos os colaboradores que integram a Difor, também compartilhou da emoção em poder comemorar os 74 anos da Fundaj. “Esse é um momento de muita emoção em fazer parte de uma luta para reconstruir o Brasil”, afirmou. O diretor da Dimeca, Túlio Velho Barreto, que completa 39 anos de carreira na Fundaj, pontuou a necessidade de recompor o quadro de servidores da instituição e garantir a continuidade das potencialidades desenvolvidas na instituição - o que tem sido uma das prioridades da gestão atual. “Uma instituição que faz 74 anos no Brasil, não é pouca coisa. Vivemos nos últimos anos um retrocesso que evidentemente teve impacto também na Fundaj, como órgão público federal. Somos uma instituição de estado e devemos entender o papel do servidor público federal. Devemos atender a população do país, sobretudo, dos setores mais carentes social e economicamente”, observou.
Para o diretor da Dipes, Wilson Fusco, a Fundação tem sido, durante esses 74 anos, uma verdadeira “guardiã de conhecimentos” e uma “promotora da educação”. “O papel que essa prestigiosa instituição desempenha no cenário educacional, cultural e social brasileiro é de valor imensurável”, disse. Por sua vez, a diretora da Diplad, Aida Monteiro, destacou a energia que a instituição possui e seus valorosos colaboradores em fazer valer o que está em sua missão. “É com essa intenção de fazermos o melhor possível em uma gestão pública, que é de pertencimento do povo. Essa responsabilidade aumenta cada vez mais quando a gente vê que a instituição chega aos seus 74 anos com uma vitalidade de 30 anos”, declarou.
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA DA FUNDAJ
Após a Sessão Solene, a celebração dos 74 anos da Fundação Joaquim Nabuco seguiu com a inauguração do Espaço de Convivência, instalado no térreo do Edifício Paulo Guerra.
O espaço conta com uma área de leitura, painéis com a história do abolicionista e patrono da instituição, Joaquim Nabuco, e infraestrutura para servidores, terceirizados e estagiários da Fundação poderem conviver. Nas mesas, fotos com legendas que contam a história dos espaços da instituição.
Com a participação do público presente na Sala Calouste Gulbenkian, a presidenta da Fundaj e a diretora da Diplad agradeceram o empenho dos servidores e terceirizados para a abertura do espaço, reforçando que será uma área de confraternização para todos. Em seguida, a placa de inauguração do Espaço de Convivência foi descerrada pela presidenta Márcia Angela Aguiar com a participação dos diretores e diretoras da Fundaj -, Ana Abranches, Túlio Velho Barreto, Wilson Fusco e Aida Monteiro-, e da Assessora Institucional, Mônica Monteiro.
A abertura do Espaço de Convivência contou com um coffee break e as apresentações dos músicos Eduardo Moreno, Ledo Rossi e do maestro Cristiano Falcão. Para a servidora Maria do Carmos Dias Fernandes, que está há mais de quatro décadas na Fundaj, celebrar os 74 anos de um espaço voltado para quem trabalha na instituição é uma dádiva. “Não é momento de olhar para o passado, mas sim de seguir neste futuro que surge promissor. Nós, que fazemos a Fundaj, estamos aqui para dar o nosso melhor à instituição. Preservar seu legado e transmitir o que é a Fundação aos mais jovens”, afirmou Maria do Carmo.