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Estudantes da rede pública visitam o Muhne para imersão sobre os povos indígenas
O Museu do Homem do Nordeste (Muhne), equipamento cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), recebeu, nesta quinta-feira (18), 40 alunos, de 10 anos, do 5º ano do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Professor João Francisco de Souza, localizada no bairro da Várzea. A visita faz parte da programação da escola, que, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta (19), vem trabalhando a temática junto aos estudantes.
No Muhne, foi trabalhado junto aos educandos o reconhecimento da diversidade cultural dos povos originários em Pernambuco e no Brasil. “É uma semana de vivências. Ontem, tivemos, na escola, a visita da tribo da etnia Fulni-ô, de Garanhuns, de Águas Belas. Hoje, estamos aqui no museu com as crianças, que, amanhã, farão uma apresentação de danças dos povos originários”, conta a coordenadora da escola, Almerina Nascimento Bandim.
O Nordeste concentra o segundo maior número de povos indígenas do país, com 528,8 mil indivíduos vivendo na área, segundo dados do Censo 2022. No Munhe, os estudantes aprenderam sobre a organização das etnias na nossa região. “O papel dos povos originários não está apagado, ele vive na nossa sociedade, dentro das universidades, na vida cotidiana e no cuidado com a natureza. É muito importante que as crianças compreendam essa dinâmica”, destaca Cleiton Nóbrega, educador do Muhne.
A presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, destaca a imersão dos estudantes nesta experiência cultural. “Cada vez mais, os equipamentos culturais da Fundaj são acessíveis aos estudantes das redes públicas de ensino. Nossa instituição está sempre de portas abertas para recebê-los”.