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Equipamentos da Fundaj promovem visitas acessíveis para grupos do Compaz Recife
Conectar pessoas por meio da cultura e da educação é uma das ferramentas utilizadas na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para acessibilizar o conhecimento e facilitar a troca de experiências. Pensando nisso, a sala Museu do Cinema da Fundação e o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) vão receber, nos próximos dias 18, 19 e 20, grupos do Centro Comunitário da Paz (Compaz) do Recife para visitas acessíveis.
A ação tem como objetivo ampliar o acesso aos equipamentos culturais e promover debates acerca dos temas expostos nesses espaços. “Pensamos em articular com a instituição por ela ofertar atividades para crianças no contraturno e para que pudéssemos nos aproximar institucionalmente de um espaço que promove atividades da educação e da cultura em várias comunidades do Recife”, explicou o educador Túlio Rodrigues do Cinema da Fundação, especialista em acessibilidade.
“Vamos dialogar com esse público que o Compaz atende, fazendo essa articulação no mês de férias”, completou o educador. Participarão das atividades crianças dos Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, do Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, do Compaz Governador Miguel Arraes, na Caxangá, do Compaz Dom Hélder Câmara, em Joana Bezerra, e do Compaz Paulo Freire, no Ibura, que ainda será inaugurado.
Para a exibição no Cinema da Fundação, foram escolhidos os curtas: “Salu e o Cavalo Marinho”, de Cecília da Fonte; “Vivências”, de Everton Amorim; “Bia Desenha”, de Kalor Pacheco e Neco Tabosa; e “Mundo Bita”, da Mr. Plot Produções. As sessões acessíveis contam com os recursos da acessibilidade comunicacional: Audiodescrição (AD) para pessoas cegas e com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Além disso, a sala de cinema fica mais iluminada e com o som reduzido.
Após a mostra dos curtas pernambucanos, os grupos vão participar de uma mediação cultural no Muhne com acessibilidade. A experiência integrada da programação permite diálogo entre a memória carregada nas peças do acervo e a que está presente nas obras das telonas. A ação dialoga com o programa de acessibilidade de forma expandida da Fundaj, que inclui também pessoas em situação de vulnerabilidade social. O educador Túlio Rodrigues destaca a importância de que se faça a visita nos dois equipamentos culturais da instituição. “Eles podem criar o repertório sobre a cultura do Nordeste e de Pernambuco e se sentir acolhidos nesses espaços, em um processo de formação de público para voltar”, contou.
Sobre o Compaz
Os Centros Comunitários da Paz (Compaz) são equipamentos públicos da Prefeitura do Recife, distribuídos em bairros periféricos da cidade, com o objetivo prevenir a violência, promover a inclusão social e fortalecer as comunidades. Por meio deles, a população tem acesso a serviços educacionais, culturais, esportivos, de saúde, bem-estar e qualificação profissional.
Sessões acessíveis
O Cinema da Fundação possui os projetos Alumiar, Índigo e Escola, que promovem sessões com acessibilidade para o público geral, escolas, associações, fundações de cultura e de educação, universidades, grupos de pesquisa, ONGs, centros culturais e casas de acolhimento. Os projetos recebem pessoas com deficiência, cegas, surdas, neurodivergentes, com autismo, com TDAH, com deficiência intelectual, com síndrome de Down, entre outras.
A Sessão Alumiar oferece sessões com três modalidades de acessibilidade comunicacional: Audiodescrição (AD) para pessoas cegas ou com baixa visão; Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Já a Sessão Índigo oferece filmes para crianças, jovens e adultos com necessidades específicas, tais como síndrome de Down, transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, entre outros, e, e seus familiares. A sala de cinema fica mais iluminada e o volume do som é reduzido.