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Com mais de 500 trabalhos inscritos, 8º Encontro Educacional em Pernambuco chega ao fim nesta quinta-feira (25)
Com um total de 520 trabalhos inscritos, sendo 440 deles aprovados, a programação do 8º Encontro de Pesquisa Educacional em Pernambuco (epePE) chega ao fim nesta quinta-feira (25). Ao todo, foram apresentados, nos três dias de evento, 263 artigos completos, 123 relatos de experiências e 134 resumos expandidos, tendo como foco as discussões sobre o presente e o futuro da Educação no Brasil.
A edição de 2021 contou com a participação de cerca de 2 mil inscritos, entre professores, estudantes e integrantes de movimentos sociais ligados à área educacional. Também foram recebidos 70 convidados para mesas-redondas e conferências, além de minicursos e lançamento de livros. A programação se encerra com a mesa “Esperança, diálogo e amor na Educação – futuros possíveis”, às 16h30. Todo o evento foi transmitido de forma on-line, no site do projeto (www.epepe.com.br).
Ensino médio
Na manhã do terceiro e último dia de atividades, o público pôde acompanhar cinco mesas simultâneas; entre elas, “O cenário recente do Ensino Médio em estados do Nordeste no contexto da pandemia: os casos de Pernambuco, Bahia e Ceará”. O debate, coordenado pelo professor Henrique Guimarães (Profsocio/Fundaj), teve como palestrantes as professoras Danyelle Gonçalves (Profsocio/UFC), Ana Abranches (Profsocio/Fundaj), Nilma Crusoé (UESB) e Núbia Moreira (UESB).
Primeira a se apresentar, a professora Danyelle Gonçalves recordou a capacidade de adaptação demonstrada pelos educadores nos últimos dois anos para, em seguida, mostrar os dados de uma pesquisa sobre a atuação docente na Educação Básica no Ceará. “Esse impacto da pandemia na aprendizagem e na sociabilidade dos jovens ainda precisa ser medido. Aqui vêm sendo produzidos livros sobre as experiências na pandemia”, afirmou.
Já a pesquisadora Ana Abranches apresentou informações referentes ao estado de Pernambuco de um estudo feito em parceria com as professoras Nilma Crusoé e Núbia Moreira, da Bahia, que também participaram da mesa. “Entendemos, ainda em 2020, que era importante registrar esse momento frente a este cenário de desafios. Usamos uma abordagem metodológica pluralista”, contou Ana Abranches.
Ao fim das palestras, foi reservado um tempo para um debate sobre a temática. “Mesmo essa transição do ensino presencial para o remoto trouxe desafios de ordem didática, formativa, econômica e social. Ainda estamos todos nós, professores e a própria gestão, tentando entender este momento”, ressaltou Nilma Crusoé. “Tenho como uma chave de pesquisa para tentar desenvolver uma articulação entre a política educacional e a de segurança pública aqui na Bahia. Nós precisamos fazer esse cruzamento com outras políticas para, inclusive, entendermos esse fenômeno”, compartilhou Núbia Moreira.