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Notícias
O Cinema da Fundação promove a celebração da diversidade cultural francófona com a exibição gratuita da mostra "Culturas em Resistência", uma iniciativa que faz parte do Mês da Francofonia 2025, realizada pela Aliança Francesa Recife. A parceria entre a instituição e o equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) reúne uma seleção de filmes que abordam histórias de resistência e lutas sociais, em uma programação inédita, entre os dias 20 a 25 de março, na Sala Derby.
Os filmes Système K (1h32), na quinta-feira (20/03), às 19h30; Nós, estudantes! (1h23), na sexta-feira (21/03), às 18h10; Selvagens (1h27), no domingo (23/03), às 14h30 e Nationalité immigré (1h12), na terça-feira (25/03), às 18h10, fazem parte desta seleção curatorial que proporciona uma imersão nas vivências dos diversos países atravessados pela cultura francófona, os quais mesmo enfrentando desafios sociopolíticos, seguem também perseverando e se expressando artisticamente.
Curador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim reforçou que é sempre rico integrar ações envolvendo a cultura cinematográfica francesa. Para ele, promover as sessões dos filmes escolhidos para compor a mostra ‘Culturas em Resistência’, celebrando o mês da Francofonia, é abrir os olhos dos espectadores para o cinema como uma força política. “Cito, como exemplo na programação, o filme Nationalité Immigré, co-produção entre a Mauritânia e a França, em 1975. Será exibido em DCP a partir de sua versão original em 16mm. É uma rara oportunidade de acessar esse belo manifesto filmado entre 1972 e 1975 que já apontava questões sobre trabalhadores imigrantes com a qual lidamos ainda hoje. Por estas e outras qualidades, o filme esteve na competição oficial de Cannes em 1976”, concluiu o curador.
Gerente de Cultura da Aliança Francesa do Recife, Azilis Pierrel destaca que o processo de curadoria da mostra teve como objetivo destacar manifestações culturais de diferentes países francófonos, enfatizando a arte e a língua como meios de resistência e afirmação identitária. “A temática desta edição foi inspirada na trajetória de luta das artistas Anny Grondin e Maya Kamaty, da Ilha da Reunião, um território ultramarino francês no Oceano Índico. Ambas dedicam suas carreiras à valorização da língua e da identidade crioula, resgatando tradições culturais que resistem às influências da colonização e da globalização. Essas trajetórias evidenciam o papel fundamental da língua como elemento cultural, que não apenas precisa ser preservado, mas também se reinventa constantemente, fortalecendo e vitalizando identidades. Essa reflexão ressoa profundamente com o território de Recife, marcado pela resistência das culturas e brincadeiras populares, das culturas de matriz africana e indígena, pela força das expressões artísticas e pelo papel essencial da língua na construção da identidade”, atesta Azilis Pierrel.
O evento é uma iniciativa da Aliança Francesa Recife, em parceria com o Cinema da Fundação, com o apoio da Embaixada da França no Brasil, Air France, Alianças Francesas do Brasil, FRAM, Lamayaz, Café Suzette, Livraria do Jardim, Consulado da Suíça, Frege, Shotgun, MyZik e Novotel. As sessões são abertas ao público e prometem ser uma rica oportunidade de imersão nas diversas realidades dos países de língua francesa.
SERVIÇO
Data: 20 a 25 de março de 2025
Local: Cinema da Fundação, na Sala Derby
Ingressos gratuitos distribuídos diretamente na bilheteria