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Cinema da Fundação/Porto recebe a abertura do Hackathon Nasa Space Apps
Com o intuito de buscar soluções inovadoras, a maratona teve sua largada na Sala do Porto, do Cinema da Fundação, equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco, localizado no Bairro do Recife.
Indo além da cessão do espaço, a Fundaj também marcou presença no evento com a participação do analista em ciência e tecnologia Cristiano Borba, que atuou como mentor das equipes. O evento é promovido pela NASA Space Challenge, incubadora vinculada à Agência espacial americana, sendo realizado simultaneamente em 181 países e 320 cidades ao redor do mundo.
Com o intuito de estimular a inovação, a maratona tem como propósito a busca por soluções não convencionais para problemas pré-existentes, sendo focadas em aplicativos e utilizando como base os dados da Nasa. A competição se dá pela formação de equipes, incluindo participantes de diferentes áreas como design, marketing, sistemas da informação, etc. Logo após, são apresentados os possíveis desafios (cerca de 30) a partir dos quais os os projetos são desenvolvidos até a apresentação de um protótipo.
Além disso, a maratona também conta com mentores que auxiliam os participantes nos desafios e no destrinchar do problema proposto.”São pessoas com mais experiência em diversas áreas que facilitam a conversa, assessoram as equipes no desenvolvimento e ajudam a elaborar os problemas e a desenvolver as soluções”, comentou Cristiano Borba, servidor da Fundaj que atuou como mentor no Space Apps.
Ao final do evento, as equipes têm o seu ‘pitch’, (apresentação do protótipo) enviado para sede da NASA, e as duas primeiras melhores propostas seguem para a maratona nacional — onde ocorre a seleção para a etapa global, que determina as 3 equipes que visitarão a Agência Americana.
Amplamente ligado a ciência e tecnologia, o Hackathon promove a valorização de ideias inovadoras e a busca por soluções inteligentes que atuem no espaço ao redor, estabelecendo uma relação também com a educação, uma vez que a interação, elaboração e produção de projetos também são um processo de aprendizagem .
“É uma oportunidade de olhar e de pensar diferente e de construir pontes, encontrando os pontos em comum entre as diferentes competências no decorrer do processo. A ideia é relacionada a questões já conhecidas, mas também a problemas emergentes, ou seja, coisas que estão acontecendo agora e que vão perdurar daqui pra frente, como novas questões globais, como as mudanças climáticas, por exemplo . Não é exatamente um exercício de futurismo, é um exercício de olhar para o que a gente tem hoje, os recursos que temos, e como podemos melhorar a partir daí. É a ideia de inovação no final das contas: fazer diferente, fazer melhor, aprimorar constantemente”, explica Cristiano Borba.
“Também acho importante que o nome da Fundaj esteja associado à tecnologia e à inovação. Significa estreitar laços com outras instituições e outros saberes, olhar para frente e para fora. Somos uma instituição de preservação da memória e da cultura, mas também sabemos interpretar o presente e pensar o futuro”, completa o pesquisador.