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Cineclube da Fundação prestou homenagem à atriz Shelley Duvall
O Cineclube da Fundação, que iniciou as atividades na atual gestão da Fundaj, exibiu o longa Três Mulheres (1977), um dos principais filmes protagonizados por Shelley Duvall sob a direção do cineasta Robert Altman, precedido pelo curta-metragem Bad at Dancing (2015), da diretora Joanna Arnow, responsável por Aquela Sensação que o Tempo de Fazer Algo Passou, em cartaz no Cinema da Fundação/Porto. Com entrada gratuita, o Cineclube teve início às 15h, no sábado (20), na Sala João Cardoso Ayres, localizada no Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, no Derby. A sessão incluiu uma apresentação e conversa com os monitores de programação do Cinema da Fundação, Felipe Karnakis e João Rêgo.
"Em menos de cinco meses o Cineclube da Fundação já proporcionou sessões formativas de extrema importância para os cinéfilos recifenses, passando filmes franceses e latino-americanos. A sessão de Três Mulheres, do cineasta americano Robert Altman, em homenagem à atriz Shelley Duval, abre o espectro da universalidade do Cineclube, cujo objetivo maior é abrir os olhos do público para as mais diversas obras do cinema mundial", apontou o curador do Cinema da Fundação, o jornalista Ernesto Barros.
A presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Funda), a professora doutora Márcia Angela Aguiar, ressaltou a relevância desse tipo de iniciativa promovida pela Fundaj, especialmente junto às juventudes.
A coordenadora de mídia, Camila Bezerra, foi uma das pessoas que marcaram presença na sessão e comentou: “Para mim foi daqueles momentos que você sente que valeu a pena ter saído de casa para vir ao cinema. Assistir a esses filmes e a conversa que se seguiu depois, com o público participando e contando suas experiências, são coisas que ficam marcadas em você”.
O clássico Três Mulheres traz Shelley Duvall em um dos seus principais papéis na rica parceria que estabeleceu com o cineasta Robert Altman, com quem fez sua estreia no cinema. O longa é um drama psicológico e hipnótico onde Duvall, atriz central do projeto, foi agraciada com o prêmio de Melhor Atriz em Cannes por seu papel no longa.
“Sou apaixonado pela obra do Robert Altman, então exibir os filmes que você ama e ver as pessoas sendo atravessadas pelas imagens que lhe marcaram, se sentindo confortáveis para falar sobre suas impressões, é o nosso grande objetivo com o cineclube. Ainda mais nesse diálogo de apresentar filmes contemporâneos e mais antigos para misturar essas linguagens diferentes na sessão”, comentou João Rêgo.
“Ver o Cineclube com grande participação de público e no debate ao final das exibições foi algo muito representativo. Cada vez mais entendemos que a cidade está pulsando com a necessidade de movimentos mais coletivos com o cinema. Acredito que a exibição de filmes de gerações diferentes, Joanna Arnow e Robert Altman, tenha servido como um importante mecanismo para a formação de público”, destacou Felipe Karnakis.