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Cantata Natalina da Fundaj reforça sentimento de solidariedade e esperança
A Cantata Natalina da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi repleta de emoção, com um repertório que encantou a todos e a todas os presentes no Campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, na tarde de quarta-feira (13), com apresentações de seis corais - Coral da Fundaj, Coral Vozes de Pernambuco, Coral Consórcio Grande Recife, Coral Eletrobrás/Chesf, Coral Grupo Vocal Bom Dia, Coral Espírita Afag Olinda e o Soneto Vocale - e o Pastoril Luz do Amanhecer.
A apresentação inicial ficou por conta do Coral Vozes de Pernambuco, formado por servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) e voluntários. Regido pela maestrina Miriam Cecília, o grupo foi criado em 2002 e valoriza a música popular, em especial dos múltiplos ritmos da região Nordeste, como maracatu, frevo, caboclinho, forró e cavalo marinho. O repertório teve clássicos como “Asa Branca”, do rei do baião, Luiz Gonzaga, que completaria 111 anos neste dia 13, “Anunciação”, de Alceu Valença, e “Banzo Maracatu”, de Dimas Sedicias, que contou com marcante interpretação dos coralistas.
Em compromisso na área de educação fora do Estado, a presidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, enviou mensagem, destacando a importância do espírito de solidariedade que recai no período natalino. “Emocionante esse entardecer na Fundaj com as vozes do Coral e o lindo Pastoril que anunciam os festejos natalinos. A todas as pessoas que fazem a Fundaj votos de um Natal pleno de alegrias e paz!”
Representando a presidenta, a diretora de Planejamento e Administração (Diplad) da Fundaj, Aida Monteiro, destacou o papel da música na sociedade, fez um agradecimento às pessoas presentes e a quem participou da construção do evento. Aida Monteiro também ressaltou a fraternidade, a solidariedade, e o papel da Fundaj na construção de um país melhor. “Não temos como deixar de agradecer. Estamos comemorando a vida, passamos por um período difícil, com a pandemia da Covid. Que em 2024 o beija-flor, da música ‘Ai Que Saudade D'ocê’, possa invadir o coração de cada um para que possamos ter um mundo mais fraterno. E que nossas condições de seres humanos sejam melhores que as de hoje. Um feliz final de ano, com vontade de renascer para um mundo mais solidário, nessa perspectiva do Brasil que está sendo reconstruído. E a Fundaj está colaborando com essa reconstrução. Então, não se admirem se o beija-flor for em cada porta levar um beijo e dizer paz e amor no coração de cada um”, completou.
Coral da Fundaj
Logo em seguida, um dos momentos mais esperados da tarde: a apresentação do Coral da Fundaj, com participação de representantes do Coral do Consórcio Grande Recife, do Coral Eletrobrás/Chesf, do Grupo Vocal Bom Dia, do Coral Espírita Afag Olinda e o Soneto Vocale. Sob a batuta do maestro Jadson Oliveira, o repertório natalino tomou conta do evento com músicas como “Aleluia”, de Leonard Cohen, e “Natal Todo Dia”. “Esses cantores convidados se colocam sempre à disposição para a cantata da Fundaj. Estão todos muito felizes, é sempre muito prazerosa essa cantata. Então, agradeço esse apoio que recebemos da Fundação. Esse momento é de comemoração do nascimento de Cristo, é um momento de reflexão, de parar e analisar o que podemos fazer melhor, espero que todos nós possamos refletir sobre isso”, afirmou o maestro.
Além dos corais, a Fundaj abriu as portas ao Pastoril Luz do Amanhecer, que abrilhantou a festa com personagens tradicionais, como a Diana, os cordões encarnado e azul, o anjo, a florista e a cigana, entre outros. Formado por crianças e adolescentes de Peixinhos, em Olinda, o grupo busca manter viva a tradição do Pastoril, como explicou a mestra Zelma dos Santos Pereira. “O Pastoril existe desde 2003 e sempre nos apresentamos no ciclo natalino com crianças e adolescentes da própria comunidade. Enfrentamos a falta de apoio do poder público, pois, infelizmente, essa cultura do pastoril não vem sendo valorizada, mas tentamos segurar para não cair, pois é importante esse trabalho da cultura com os jovens. E para não deixá-los no ócio, trabalhamos nos três ciclos, o Carnaval, o ciclo junino e o natalino”, concluiu Zelma.