Aulas do minicurso sobre grupo focal na pesquisa social iniciadas na Fundaj

A primeira aula do minicurso “Trilha Formativa - Grupo Focal na Pesquisa Social”, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), da Diretoria de Inovação e Formação Profissional (Difor), foi realizada nesta segunda-feira (29). Ministrado pelas professoras Patrícia Simões e Juceli Bengert, ambas pesquisadoras da Casa, a ação tem como objetivo a formação complementar de pesquisadores acadêmicos sobre a metodologia de pesquisa grupo focal, amplamente utilizada no campo das Ciências Sociais.

Durante os encontros, os alunos poderão conhecer os principais usos de grupos focais na pesquisa acadêmica e as dificuldades que podem surgir durante a aplicação da técnica. "Essa metodologia de pesquisa oferece a possibilidade de análise da construção de um texto coletivo não apenas descritiva, mas uma análise interpretativa de conceitos e significados", explica a professora e coordenadora do curso, Patrícia Simões.

Com mais de 50 alunos inscritos, o minicurso reúne estudantes da graduação, pós-graduação e pesquisadores de diversas áreas das Ciências Sociais interessados em se aperfeiçoar na aplicação da ferramenta do grupo focal em suas pesquisas. Para a graduanda de direito Mariana Nascimento, o minicurso oferece a oportunidade de ampliar seus conhecimentos acadêmicos para além do que é mostrado no seu curso.

“O curso de direito é muito cartesiano e voltado para a carreira jurídica. A gente que quer carreira acadêmica tem que correr atrás de estudar o que não é ofertado no curso de graduação”, disse Mariana Nascimento. As aulas vão até o dia 1° de setembro, sempre das 18h às 20h30 no Campus Derby da Fundaj. Segundo as professoras responsáveis pela condução da formação há previsão do minicurso ser ofertado novamente pela Fundaj em novembro próximo.

Para Juceli Bengert, a ideia é oferecer aulas participativas com dinâmicas interativas para que os alunos vejam na prática a aplicação da ferramenta metodológica. “Há muito conhecimento de outras metodologias, como a pesquisa-participação, mas o grupo focal ainda é pouco difundido entre os acadêmicos. Queremos capacitar os pesquisadores e alunos para serem capazes de aplicar o método de forma assertiva”, finaliza.