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Agronegócio em pauta no InovaFundaj
Apresentar perspectivas nacionais e locais sobre o agronegócio. Essa foi a proposta da edição do InovaFundaj desta quarta-feira (22). A partir do tema “Da agricultura familiar ao agrobusiness: modelos viáveis para a região Nordeste”, o secretário adjunto de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cléber Soares; e o engenheiro agrônomo José Geraldo de França, professor titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE/Uast) puderam fazer suas contribuições.
“Hoje estamos com uma nova iniciativa: a parceria com o Programa de Pós-Graduação da Fundaj. O tema foi escolhido pela coordenação do Programa e a partir dele foram escolhidos convidados com sólidas experiências na área, os quais trarão explanações sobre o cenário atual do agronegócio”, iniciou o diretor da Difor da Fundaj, Wagner Maciel.
Acontecendo de forma remota, a atividade foi transmitida no canal da Fundaj no YouTube. Tradicionalmente promovido pela Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundaj, com esta edição, o projeto iniciou uma série a partir de temas transversais, que contemplam as turmas de Pós-Graduação de Economia e Desenvolvimento Regional e Gestão Pública e Inovação.
Tendo como mediador o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Gabriel Maciel, a Live foi iniciada com a apresentação do panorama nacional sobre o tema em questão. Essa parte foi explorada pelo secretário adjunto de Inovação e Tecnologia do Mapa, Cléber Soares. “Faremos uma reflexão sobre o agronegócio brasileiro, tendo como mote a temática da inovação”, introduziu.
Foi explanado que, até os anos 90, a força de trabalho era constituída por homem e máquina. Depois disso, com a virada do século, houve o surgimento do fator tecnologia e inovação, o qual passou a pautar as grandes mudanças do agronegócio. Nesse sentido, o secretário listou cinco grandes eixos estratégicos para pautar o futuro da área: 1- Sustentabilidade; 2- Bioeconomia; 3- Transformação Digital; 4- Inovação Aberta; e 5- Adição, Agregação e Captura de Valor sobre a Agricultura Familiar. “O Brasil precisa evoluir em conectividade no campo. Com isso teremos uma injeção bastante significativa na economia”, frisou Cléber.
Já para falar sobre a produção local, o engenheiro agrônomo José Geraldo foi convidado a contribuir com o debate. “Na maioria das cidades do Nordeste, a economia tem como base a agricultura. O segmento processa grande parte dos empregos localizados fora das capitais”, afirmou. Dando sequência, o convidado falou sobre o Nordeste Oriental, que gira em torno de setores como o sucroenergético, o do coco e o da carcinicultura. Além disso, comentou também sobre a produção do Nordeste Central e Ocidental.
Por fim, foi falado sobre os desafios da área, como as mudanças climáticas e seus impactos sobre a agropecuária, o de utilizar bem as águas salinas, o incentivo às pequenas áreas irrigadas e o uso intensivo de energias renováveis.