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O Museu do Homem do Nordeste (Muhne), equipamento cultural vinculado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), encerrou 2024 com resultados significativos em suas atividades culturais e educativas, tendo um papel relevante na ampliação do acesso e na diversificação das experiências oferecidas atendendo a um público de 29.242 pessoas. De acordo com a presidenta da Fundação, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, a Fundaj, mediante seus equipamentos culturais, tem desenvolvido ações muito relevantes para a democratização da cultura e diversos grupos sociais têm estado presentes em suas iniciativas.
Para o coordenador-geral do Museu, Moacir dos Anjos, o objetivo maior da instituição é oferecer, aos seus públicos, uma programação que informe e enriqueça o repertório de que dispõem para conhecer e atuar no mundo de modo autônomo. Oferecer exposições com curadorias cuidadosas e com acolhimento pedagógico dedicado. Elaborar uma programação formada, além disso, por debates, encontros e, também, momentos de diversão para grupos diversos. Cuidados, afirma o coordenador-geral, que se refletem na fidelidade das pessoas e grupos que visitam o Museu e terminam retornando outras vezes, fazendo da instituição um local de encontros e de construção de comunidade.
Ao longo do ano, foram realizados 1.032 agendamentos de grupos de visitantes, abrangendo 13.132 participantes. Além disso, a exposição de longa duração do Museu recebeu 5.191 visitantes espontâneos. As demais exposições também atraíram público, como a “ “Elas: Onde Estão as Mulheres no Acervo?” , que recebeu 4.291 visitantes e segue em cartaz; “Olhares Rurais”, com 1.043 visitantes; Memórias: Enfrentamento ao Racismo”, com 627 visitantes; “Atravessando Mundos”, com 403 visitantes; e “Arrecife de Desejos”, que recebeu 512 visitantes. Somado, o público visitante chega a 25.199.
As ações educativas chegaram a 4.043 pessoas. Entre as atividades do educativo estão o Museu Itinerante, o Atravessando Mundos e o Domingo dos Pequenos na Fundaj, por exemplo. Com o Museu Itinerante, o Muhne chegou aos mercados públicos atendendo 1.992 participantes. O projeto “Domingo dos Pequenos na Fundaj”, que promoveu edições temáticas voltadas para crianças e família, reuniu 720 participantes ao longo do ano, com edições como “Carnaval dos Pequenos”, “Tesouros do Nordeste”; “São João dos Pequenos da Fundaj”, “Mãos que Criam: Aprendendo com Mulheres na Arte”, “Entre Mágicas e Trampolins: O Mundo do Circo” e “Expressando Sentimentos”.
Outro projeto de impacto foi “Atravessando Mundos”, que tratou de questões culturais, científicas e artísticas em sete módulos interativos. Voltado ao público neurodivergente, o projeto trabalhou temas como grafismo indígena, etnobiologia e comunicação, totalizando 352 participantes. O projeto “Uma Noite no Museu”, voltado para estudantes do Ensino de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) recebeu 32 grupos escolares nas quartas-feiras à noite, somando 979 visitantes.
De acordo com Edna Silva, coordenadora de Ações Educativas e de Ações Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste, as atividades desenvolvidas reafirmam o papel do Muhne como referência em educação e cultura, alinhado às diretrizes da Fundaj para o fortalecimento da identidade e diversidade cultural. “Observamos um crescimento significativo e a diversidade do público que frequenta o museu. Nosso esforço em desenvolver projetos que se aproximem cada vez mais das comunidades do entorno tem gerado resultados visíveis. Um público que anteriormente raramente nos visitava, hoje tem presença constante”, comentou.
Entre os eventos educativos, destacaram-se também a Semana Nacional de Museus, a Semana de Férias, a Primavera dos Museus e a Semana da Consciência Negra. Essas iniciativas contaram com mediações temáticas, oficinas e contações de histórias, envolvendo diversos públicos em experiências culturais enriquecedoras.