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Acervo da Fundação Joaquim Nabuco é de uma "riqueza ímpar", afirma a presidenta Márcia Ângela Aguiar
“Não há quem fique indiferente à beleza e relevância deste acervo”. Assim, a presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a professora doutora Márcia Angela Aguiar, descreveu sua visita ao Campus Anísio Teixeira, em Apipucos, na tarde desta sexta-feira (31). Acompanhada pelo diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, Túlio Velho Barreto, a presidenta pôde ter acesso a todo o material preservado no Edifício Dirceu Pessoa, que abriga tanto a Biblioteca Blanche Knopf quanto a Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira (Cehibra).
No espaço, Márcia Angela Aguiar acompanhou o trabalho dos competentes e dedicados profissionais que buscam incessantemente promover o acesso aos acervos bibliográfico e arquivístico (textual, iconográfico, cartográfico, sonoro e fonográfico), articulando ações de aquisição, pesquisa, organização e conservação dos bens patrimoniais históricos da Fundaj, além de difundir informações de interesse público e social.
“Gostaria de destacar a disponibilidade de todas e todos que trabalham neste setor, desde as responsáveis pela Biblioteca, técnicos, técnicas, estagiários, recepção, segurança. E reforço, fica evidente a necessidade de um concurso público para que mais pessoas possam vir trabalhar na Fundação e nesses setores. Foi uma alegria muito grande ter a possibilidade de conhecer ainda mais essa produção coletiva tão importante”, comentou a presidenta da Instituição Federal.
Na avaliação de Márcia Angela Aguiar, é necessário um trabalho intenso para que cada vez mais a população tenha acesso ao material preservado pela Fundação. “O acervo aqui presente é a história viva de Pernambuco, do Brasil, do Nordeste, do Norte. Há a obrigação de se fazer um esforço para termos uma política que garanta a integridade e modernização desses acervos no sentido da divulgação, para que seja acessível a todas as pessoas, tudo aqui possui um viés cultural de riqueza ímpar”, destacou a presidenta da Fundaj.
“A presidenta já havia visitado o Campus Anísio Teixeira, esteve em outras edificações, departamentos, diretorias, coordenações, e hoje veio visitar o edifício onde fica parte do acervo do Cehibra, todo o material iconográfico, Fonoteca, Cinemateca e visitou a Biblioteca, conhecendo algumas das obras raras que temos aqui, e todo o pessoal técnico, servidores e terceirizados envolvidos com o trabalho. Ela teve a oportunidade de manusear obras raríssimas, mídias como o disco 78 rotações, CDs, viu o acervo de Jota Soares, entre outros. Foi uma tarde bastante profícua em termo de conhecer acervos”, comentou Túlio Velho Barreto.
Durante a visita, a presidenta foi apresentada a diversos setores por Nadja Tenório, coordenadora-geral da Biblioteca, e pela bibliotecária Veronilda Barbosa dos Santos, pela coordenadora-geral de Estudos da História Brasileira da Fundaj, Betty Lacerda, pelas pesquisadoras Silvia Couceiro, Rita de Cássia Araújo e Cibele Barbosa, pela assistente de ciência e tecnologia da Fundaj, Elizabeth Carneiro, que apresentou a Fonoteca, por Lino Madureira, do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundaj, além de toda a equipe de recepção, administrativo, conservação e restauro, digitalização, entre outros.