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Capítulo de livro destaca pontos significativos da história da ergonomia no Brasil
“Elementos da história da ergonomia no Brasil” é tema de capítulo do livro Engenharia do Trabalho: Saúde, Segurança, Ergonomia e Trabalho, escrito pelos pesquisadores da Fundacentro, José Marçal Jackson Filho e Sandra Donatelli (aposentada), e pelos especialistas Angela Paula Simonelli e Francisco de Paula Antunes Lima.
Os especialistas destacaram pontos que consideram significativos e, com isso, levam o leitor à perspectiva da história social dos eventos e processos que semearam a emergência da ergonomia e de sua forma de atuação no Brasil.
Os autores explicam que “essa perspectiva implica associar demandas sociais, teorias e práticas profissionais, procurando evidenciar relações subjacentes”. A ergonomia, de acordo com estudos, é um conjunto de disciplinas que observa a organização no trabalho. Tem como proposta a melhoria da qualidade no ambiente de trabalho e o bem-estar dos (as) trabalhadores e trabalhadoras.
Nesse sentido, informam que “embora não existam cursos de graduação em ergonomia no país, a prática profissional reúne engenheiros, designers, arquitetos, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentre outros”.
A gama de profissionais, que são colocados à ergonomia, é importante porque engloba a adequação do desenho e projeto de equipamentos e sistemas que são elaboradas por engenheiros (as), designers e arquitetos (as). Já a adequação das formas de organização e de gestão do trabalho que envolvem as atividades dos trabalhadores (as) e sua saúde – médicos, fisioterapeutas e psicólogos são necessários para compreender as relações entre trabalho e saúde física e mental.
Ergonomia no Brasil
A obra traz que no primeiro momento a ergonomia surge na década de 70, difundindo-se nos departamentos de engenharia, design, arquitetura, psicologia e medicina. No segundo momento é encontrada nos departamentos da área da saúde, sendo ampliada nas diversas engenharias – inclusive, de produção em 1990.
Ainda no mesmo ano, surge um segundo movimento fundamental na ergonomia que foi a elaboração e publicação da segunda versão da Norma Regulamentadora 17, que institui a obrigatoriedade da Análise Ergonômica da Atividade (AET).
O capítulo do livro “Elementos da história da ergonomia no Brasil”, bem como o livro completo, pode ser consultado no link Engenharia do Trabalho.