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Mostra ‘Essa é a grande volta do manto tupinambá’ é escolhida por revista como um dos destaques de 2021
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A mostra Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá | Essa é a grande volta do manto tupinambá em exposição na Funarte Brasília (Crédito: Bruno Rodrigues)
A mostra Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá | Essa é a grande volta do manto tupinambá foi escolhida como um dos destaques do ano na categoria Projeto cultural fora do eixo Rio-São Paulo em votação popular promovida pela revista on-line seLecT. A exposição foi contemplada com o Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021 e ficou exposta entre setembro e novembro deste ano na Galeria Fayga Ostrower, na Funarte Brasília (DF), e na Casa da Lenha, em Porto Seguro (BA).
Objetos sagrados para o povo Tupinambá, os mantos foram levados pelos europeus, durante o período colonial no Brasil, para integrarem coleções reais. Estudos comprovam a existência de onze desses itens cerimoniais, produzidos entre os séculos XVI e XVII, conservados em museus etnográficos europeus.
Assista ao vídeo da visita guiada à mostra Essa é a grande volta do manto tupinambá
O trabalho integra o projeto Os artistas viajantes europeus e o caso dos mantos tupinambás nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Seguro, e parte da história dos mantos tupinambás e reflete sobre as relações entre esse povo, o processo de dominação colonial e sua resistência. A exposição contou com obras de Edimilson de Almeida Pereira, Fernanda Liberti, Glicéria Tupinambá, Gustavo Caboco, Livia Melzi, Rogério Sganzerla e Sophia Pinheiro. A curadoria foi de Augustin de Tugny, Glicéria Tupinambá, Juliana Caffé e Juliana Gontijo.
Além das obras, entre fotografias, poemas, desenhos e três mantos, confeccionados por Glicéria em 2021, a mostra conta com um catálogo, que teve distribuição gratuita e também on-line. O nheengatu, língua derivada do tupi antigo, foi escolhido como idioma principal da exposição.