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Teatro, Funarte
Funarte lamenta a morte do diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa

Zé Celso no documentário "Fédro" (Divulgação/Pedro Pedreira)
A Fundação Nacional de Artes - Funarte lamenta a morte do ator, autor e diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, na manhã de quinta-feira, 6 de julho, aos 86 anos. Revolucionário do pensar e do fazer arte, xamã da cena, tradutor do tropicalismo para os palcos, líder do Teatro Oficina, entre tantos outros títulos, Zé Celso sempre inovou, se tornando um dos mais importantes intelectuais e lideranças do teatro brasileiro, com grande influência também em outras linguagens, como o cinema. A Funarte se solidariza com a família, amigos e fãs de Zé Celso.
O velório do diretor foi realizado no Teatro Oficina, no bairro do Bixiga (SP), desde a noite de 6 de julho. O espaço cultural se transformou em um local de vigília e celebração à arte e à diversidade, com muitos amigos e fãs de todas as idades. A presidenta da Funarte, Maria Marighella, e o diretor executivo da instituição, Leonardo Lessa, representaram a Funarte e o Ministério da Cultura nesse encontro, a pedido da ministra Margareth Menezes, que não pôde estar presente em São Paulo, devido a compromissos assumidos anteriormente.
"Encantou-se um dos seres mais encantados de que temos notícias. Um espírito livre, uma vida e alma insurgentes. Fez do teatro caminho por onde caminharam gerações incontáveis de gentes. Criou uma ética com esse saber que jamais morrerá. O imenso e genial Zé nos lega infinitas contribuições, mas também o horizonte de renascer Rio, Parque, Floresta, Natureza. Ouvir o que nos tem a dizer será nosso horizonte e farol. Zé infinito!", declarou Maria Marighella logo após a homenagem-despedida.
“Zé Celso era potência, referência e criatividade, lamentamos profundamente a partida de um dos dramaturgos mais inovadores do Brasil, mas também celebramos sua vida e obra, que é viva!”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.