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Funarte homenageia a trajetória do diretor teatral e professor Osvaldo Rosa
Imagem: Instagram - Osvaldo Rosa
A Fundação Nacional de Artes - Funarte homenageia a trajetória e lamenta o falecimento, nesta sexta-feira, 10 de novembro, do bailarino, coreógrafo, professor, diretor teatral, multiartista Osvaldo Rosa, aos 66 anos, em Salvador. Natural da cidade de Sabará, em Minas Gerais, Mestre Rosa se destacou como um dos maiores arte-educadores da Bahia.
“Atravessou, marcou, formou gerações, Osvaldo Rosa encantou-se. Mestre que borrou as fronteiras das artes cênicas, homem da dança, do teatro, da música, um artista. Na encruzilhada entre Minas e Bahia, repercutiu todos os sons do corpo com sua arte, ensinamentos e inventividade. Evoé, Mestre Rosa!”, destacou a presidenta da Funarte, Maria Marighella.
Rosa participou da fundação do grupo Galpão de Teatro, também da Mineira Cia e Drama. No final da década de 1980, o artista passou a viver e atuar artisticamente, em Salvador.
Como arte-educador, Mestre Rosa formou gerações através do projeto 'Foco Usina de Artes Cênicas', desde 1998. Seu vasto trabalho de formação de plateia, despertou múltiplos atores, atrizes, diretoras/es, coreógrafas/os, técnicas/os, cenógrafas/os, iluminadoras/es, figurinistas, formando, acima de tudo, sujeitos de um tempo.
Em sua trajetória, Osvaldo Rosa recebeu diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, com o espetáculo ‘Encruzilhada’ e o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, com a montagem ‘Pedro e a Cobra de Fogo’. Também foi diretor-assistente do espetáculo ‘Adê – Até’, dirigiu ‘Prisão do Ventre’ e ‘La Croisée des Chemins’. Rosa foi premiado em diferentes espetáculos infanto-juvenis, como, ‘A Maravilhosa História do Sapo Tarô’ e ‘Pássaro do Sol’.
Suas obras e legado são fundamentos para a história das artes brasileiras. A Funarte se solidariza com a família, amigos, todas as alunas e os alunos e o campo da cultura brasileira.