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Funarte expressa pesar pelo falecimento da carnavalesca Rosa Magalhães
(Reprodução)
A Fundação Nacional de Artes - Funarte lamenta o falecimento da carnavalesca Rosa Magalhães, na quinta-feira, 25 de julho, aos 77 anos. Uma pioneira na história das escolas de samba no Brasil, Rosa Magalhães deixa imenso legado na cultura do Carnaval carioca e para o Brasil, com enredos que celebram o país e marcam a memória dos foliões.
Com mais de 50 anos de carreira e mais de 40 desfiles que levaram sua assinatura, Rosa Magalhães é a maior vencedora do Sambódromo do Rio de Janeiro, com sete títulos ganhados com as escolas Império Serrano, Vila Isabel e Imperatriz Leopoldinense.
Artista plástica, Rosa realizou três graduações, se especializando em pintura, cenografia e indumentária, e foi também professora, figurinista e cenógrafa, tendo trabalhado para novelas e série e também lecionado na Escola de Belas Artes da UFRJ e da Faculdade de Arquitetura Benett.
Ela estreou em 1970, com o Salgueiro, antes mesmo do início da construção do Sambódromo da Marquês de Sapucaí que aconteceu em 1984. Um marco na sua história é o famoso enredo “Bumbum Paticumbum Prugurundum”, realizado em 1982, quando Rosa ingressou no Império Serrano, que levou o título de campeão daquele ano. Em 1984, a carnavalesca assumiu a Imperatriz Leopoldinense que conquistou cinco títulos com Rosa, em 1994 e 1995, e também quando vieram as três vitórias consecutivas, em 1999, 2000 e 2001. Em 2013, ela conquistou a sétima vitória, com enredo sobre a agricultura realizado para o desfile da Vila Isabel. Prestando homenagens à cultura popular, Rosa idealizou também a cerimônia de encerramento da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
A Funarte reconhece a trajetória de Rosa Magalhães e seu legado e presta solidariedade a amigos e parentes.