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Funarte anuncia continuidade das atividades da Escola Nacional de Circo
Foto: S. Castelano
A Fundação Nacional de Artes anunciou a prorrogação, “em caráter excepcional”, das bolsas de estudos dos alunos da turma 2019/2021 do Curso Técnico em Arte Circense da Escola Nacional de Circo/Funarte. A decisão, que entra em vigor a partir de 18 de agosto, leva em consideração as resoluções estabelecidas sobre atividades pedagógicas e presenciais de estudantes, servidores e terceirizados, devido ao “isolamento social necessário ao combate à pandemia da covid 19” e o comprometimento do desenvolvimento regular das aulas.
Possibilitando a conclusão do curso técnico de artes circenses, a Funarte amplia em sete meses a vigência da bolsa, dando condições para que os alunos cumpram a obrigação legal de conclusão do curso. A medida atende aos bolsistas com matrículas ativas, que tenham a frequência mínima obrigatória e coeficiente de rendimento satisfatório, conforme disposto em edital.
De acordo com a portaria, a determinação busca atender “às necessidades de financiamento dos alunos da turma 2019/2021 para o desenvolvimento ou a conclusão dos respectivos cursos”.
Os alunos devem assinar um Termo de Adesão à Portaria, que será disponibilizado pela Secretaria Escolar da Escola Nacional de Circo/Funarte entre 18 e 20 de agosto.
O Curso Técnico em Arte Circense foi estabelecido pela Funarte em cooperação com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). A consolidação do calendário de aulas ou a adaptação da grade curricular ficam sob a responsabilidade do IFRJ. A Escola Nacional de Circo/Funarte deve acompanhar o calendário geral do Instituto e fornecer os meios para a realização da grade curricular.
O Presidente da Funarte, Tamoio Athayde Marcondes, reafirma o compromisso com a Escola Nacional de Circo e sua importante história, informando que “será iniciada a elaboração de um plano de trabalho a ser firmado em nova relação jurídica junto à IFRJ, a fim de possibilitar a realização dos cursos vindouros atendendo aos princípios da administração pública, o interesse público e garantindo uma Escola Nacional de Circo de excelência”.
Sobre a Escola Nacional de Circo
Inaugurada em 1982 e criada pelo circense Luiz Olimecha e pelo produtor cultural Orlando Miranda – então presidente do Instituto Nacional de Artes Cênicas, incorporado à Funarte –, a instituição prepara artistas profissionais para atuar em circos de lona e em diversos setores das artes e cultura. Desde 2015, o Curso Técnico em Arte Circense, oferecido pela entidade, é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). A escola é referência para toda a América Latina no campo da formação em Circo.