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Espetáculo ‘Aimberê’, sobre um guerreiro indígena, estreia no Rio
Trecho da peça "Aimberê" (Crédito: Leandro Cunha)
O movimento modernista brasileiro dos anos 20 - que completa seu centenário neste ano - inspirou a montagem de Aimberê, espetáculo teatral de Eli Emiliano, que sobe ao palco do Teatro Cacilda Becker (RJ), entre os dias 15 e 17 de julho (sexta a domingo). A peça conta a saga de um indígena Tamoio, Aimberê, que luta por suas terras e contra os colonizadores em busca de justiça. A classificação etária é de 14 anos.
O contexto vanguardista do movimento modernista brasileiro dos anos 20 e o manifesto antropofágico dos Andrades lançam sobre o espetáculo as luzes de que precisa para pensar sobre a saga de Aimberê que persiste em lutar para ser reconhecido.
“Ou seja, a luta de Aimberê, como personagem apagado/silenciado na história do Brasil, é, por assim dizer, a própria resistência da Arte, que busca nas suas margens [e nos seus marginais] a força para continuar”, define assim o texto de divulgação da montagem.
O espetáculo “Aimberê” é um dos selecionados por meio da Chamada Pública para Programar o Teatro Cacilda Becker.
Ficha técnica
Texto e voz off: Ademir Martins
Direção: Pedro Bárbara
Atuação: Eli Emiliano Corrêa
Preparação vocal: Natália Fiche
Cenografia e figurino: Guilherme Reis
Iluminação: Fernanda Mantovani
Pesquisa musical: Eli Emiliano Corrêa e Pedro Bárbara
Direção de produção: Janaína Mendes
Produção executiva: Dulci Martins e Eli Emiliano Corrêa
Programação visual: SCS Designer
Serviço
Espetáculo ‘Aimberê’
De 15 a 17 de julho l Horário: 20h (sexta e sábado) e 19h (domingo)
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada ou Lista Amiga)
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro Cacilda Becker
Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro - RJ