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Notícias
Artes Visuais
Artistas, produtores de conteúdos digitais, intelectuais, autores e toda uma série de profissionais tem à disposição uma tecnologia que autentica obras e vem ganhando cada vez mais espaço. Trata-se do non-fungible token (token não-fungível), ou simplesmente NFT.
O NFT é o registro de propriedade de um objeto digital via blockchain (livro-razão compartilhado e imutável que facilita o processo de registro de transações e o rastreamento de ativos em uma rede empresarial). Um ativo pode ser tangível (casa, carro, dinheiro, terras) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, direitos autorais e criação de marcas).
Dessa forma, praticamente qualquer item de valor pode ser rastreado e negociado em uma rede de blockchain, o que reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos. Além disso, a tecnologia vira solução para proteger os direitos autorais de produtores de conteúdos digitais. Ao utilizar, em parceria com contratos inteligentes que permitem incluir atributos detalhados como identidades e metadados, o processo torna-se ainda mais eficiente, sendo possível identificar o autor, proprietário e obra.
Uma obra registrada como NFT, ganha características de autenticidade e propriedade, estimulando uma economia bilionária de bens digitais. Há, ainda, a possibilidade de criar vídeos, música e jogos no blockchain. Esse processo permite que o autor receba uma porcentagem cada vez que o NFT é vendido ou muda de proprietário.
Funarte e NFT
A Fundação Nacional de Artes – Funarte vem apoiando, ao longo dos anos, as inovações nas linguagens artísticas. Prova disso é a introdução das artes digitais em oficinas temáticas, como ocorreu na primeira edição do Fun Arte, realizado em São Paulo em novembro de 2021.
No evento, a oficina NFT – Crypto Cria introduziu aos participantes o mercado de criptoarte mundial e o aprendizado de como ampliar o alcance financeiro de uma obra de arte com a tokenização. Foram apresentadas, na ocasião, cinco plataformas de comércio de NFT’s, além de projetos feitos por artistas, designers e empreendedores do tema.
Já durante a 10ª edição do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, pela primeira vez, a Funarte abriu um processo seletivo direcionado a diversas formas de arte digital, como por exemplo arte sonora, escultura, poesia, arte cibernética, bioarte, “net-art”, “glitch-art”, arte imersiva (AR, VR e MR), “pixel art” (arte pixel) e “game-art” (arte para jogos — no caso, eletrônicos), entre outras expressões.