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‘Mostra Solos Sim. Sozinhos nunca!’ estreia no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo
Espetáculo da mostra que chega a São Paulo - (Foto: Alex Del Claro)
O Teatro de Arena Eugênio Kusnet, na Vila Buarque, em São Paulo, recebe a “Mostra Solos Sim. Sozinhos nunca!”, a partir do dia 13 de julho, às 19h. Serão quatro espetáculos, de curta temporada, que abordam temas como sonhos, libertação de relacionamentos abusivos, racismo, sexualidade, imigração, entre outros. Os monólogos “Meu sonho era escrever, escrevi”, “Madame e a faca cega”, “A Monga e eu” e “Yo mujer negra” estão na programação. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).
Até o dia 30 de julho, a mostra promove encontros gratuitos e debates sobre a criação de monólogos. Segundo os organizadores, mesmo o ator atuando sozinho, ele precisa de outros profissionais para compor a obra cênica. Tendo essa percepção, o grupo enfatiza o trabalho coletivo realizado no teatro.
Sobre os monólogos
“Meu sonho era escrever, escrevi”
O monólogo traz a obra da escritora Carolina Maria de Jesus como base, cuja experiência vital e literária cativa o público por sua sinceridade e capacidade de discernir a alma humana, segundo os criadores. A montagem, protagonizada pela atriz Kelly Lua, é uma viagem ao interior da condição humana, que ressalta a descoberta da beleza que existe nas coisas mais simples e no conhecimento de uma personagem fascinante.
“Madame e a faca cega”
A montagem, do Núcleo Alvenaria, tem texto e direção de Tati Bueno, e apresenta Alexandra DaMatta como protagonista. O texto é inspirado em um trecho do livro Os Componentes da Banda, de Adélia Prado. “A cebola e sua falta de íntimo”, narrada pela autora, foi o ponto de partida para a peça. A obra aborda sutilmente os relacionamentos tóxicos e abusivos, e ainda mostra a libertação de Vera quando ela identifica seu verdadeiro algoz.
“A Monga e eu”
A verdadeira febre nos circos e parques de diversões em todo o território nacional da década de 1960 até o início dos anos 1990, e ainda presente em lugares longínquos do Brasil, a personagem Monga, a Mulher Gorila, é o mote do espetáculo “A Monga e eu”, de Marcello Barranco. Segundo Djalma Lima, que assina a direção, a peça trata do universo pessoal de um ator de meia idade que começa a trama admitindo que acordou para a vida e decidiu parar de fazer teatro para se tornar massoterapeuta, após 20 anos de atuação.
“Yo mujer negra”
O espetáculo é composto por poesias teatralizadas e canções que falam sobre ser uma mulher negra numa sociedade cheia de preconceitos. A atriz Kelly Lua, brasileira radicada na Espanha, compartilha suas experiências com a plateia. A atriz fala de racismo, sexualidade, imigração, identidade e a necessidade de conhecer as próprias origens afrodescendentes, visto que a história se esforçou para apagar todos os seus vestígios, ressalta Kelly. Após a apresentação, a atriz conversa com o público sobre os temas retratados na peça.
Serviço:
“Mostra Solos Sim. Sozinhos nunca!”
Temporada: 13 a 30 de julho | quarta-feira a sexta-feira, às 19h | sábados e domingos, às 17h
Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia-entrada) | R$ 80 (apoiador do teatro)
Bilheteria física abre 1h antes dos espetáculos
Ingressos antecipados pela plataforma Sympla, neste link aqui
Capacidade do espaço: 99 lugares
Classificação indicativa: 12 anos
Programação:
“Meu sonho era escrever, escrevi!”
Dias: 13 e 20 de julho, quintas-feiras, às 19h
Duração: 60 minutos
“Madame e a faca cega”
Dias: 14, 21 e 28 de julho, sextas-feiras, às 19h
Duração: 50 minutos
“A Monga e eu”
De 15 a 30 de julho, sábados e domingos, às 17h
Duração: 60 minutos
“Yo mujer negra”
Dia 27 de julho, quinta-feira, às 19h
Duração: 50 minutos
Ficha técnica:
Idealizador: Marcello Barranco
Produção: Tatiana Bueno e Marcello Barranco
Programação visual: Tatiana Bueno
Iluminação: Sâmia Peruchi e Tatiana Bueno
Realização: MB Produções Artísticas
Local: Sala Augusto Boal, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque, São Paulo.