Programação de 28/03 a 03/04
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Programação
Funarte MG / Espetáculo “O farol” - foto: Ítallo Vieira
Espetáculo
“1 Peça Cansada”
14 e 29 de março – sextas-feiras
Horários 15h30, 17h30 e 19h30
Na montagem, cuja proposta é ‘cansar o cansaço na cena da cidade’, Natasha Corbelino investe em um formato íntimo e corajoso – diz o release. “O enredo traz a atriz cansada e franca. É a mais nova expressão da poética de escrita e cena performativa e de honestidade radical da artista carioca, em vida e obra. Ela investe cada vez mais no enlaçamento do teatro com a performance em sua trajetória de criação em Arte e Política”, diz a sinopse. Na peça, escrita e dirigida pela atriz, ela propõe um questionamento ao público: “Qual é o seu cansaço? Imagino que sejam muitos. Ou mesmo um tão intenso que se esparrama por todos os assuntos da sua vida. O meu anda assim [...]”; e convoca: “Comunidade cansada, te chamo: vamos!”.
Classificação indicativa etária: 10 anos
Ingressos: R$60. Meia-entrada: R$30 | Vendas no site Sympla, neste link, e na bilheteria
Duração: 60 minutos
Atriz, autora e diretora: Natasha Corbelino | Interlocução: Margot Corbelino | Parceria (cadernos artesanais): Manuscrito Baixada | Diálogo de luz: Tainá Maciel | Apoio de produção: Valéria Martins | Estagiária: Rada Borissova Pokrovski |
Produção e Realização: Corbelino Cultural | Apoio: Programa Funarte Aberta
Local: Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: Av. Rio Branco 179, 8º andar Centro - Rio de Janeiro (RJ)
Espetáculo
“Eles não usam black-tie”
13 de março a 13 de abril de 2025, de quinta-feira a domingo
Horários: de quinta-feira a sábado às 19h | Domingo, às 18h
No dia 30 de março, domingo, não haverá apresentação
A célebre peça de que aborda a luta dos operários por melhores condições de trabalho, nos anos 1950, A obra, ambientada em uma comunidade popular, em um morro do Rio de Janeiro, retrata a vida de uma família de trabalhadores, com suas relações pessoais e conflitos, destacando temas sociais e políticos. O texto retrata o período após a ditadura de Getúlio Vargas. É a história de um jovem metalúrgico Tião e de sua namorada, Maria. Ao saberem que a moça está grávida, eles decidem se casar e, ao mesmo tempo, ocorre um movimento grevista da categoria, que fica dividida. Preocupado com o matrimônio e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, militante sindical há muitos anos, que foi preso pela ditadura.
Homenagem aos 90 anos do autor, Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006) e ao ator Paulo César Pereio (1940 - 2024)
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada: R$20 | Venda no site sympla.com.br ou na bilheteria – no dia do espetáculo, a partir das 13h
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Próximo à estação do Metrô Cinelândia
Direção: João Velho | Orientação corporal: Marcia Rubin | Elenco: Pedro Rocha, João Amorim, João Velho, Laura Campos Braz, Luã Batista, Mara Uchoa, Nino Batista, Pamela Alves,Tai Xavier e Tatiane Melo | “Stand ins”: Janaína Torquato, Jakeline Soledad e Lavínia Diniz | Supervisão musical: Gabriela Geluda | Orientação Vocal: Isabel Schulmann | Iluminação: Zezinho da Luz | Cenografia: Nino Batista e Drosa | Figurino: Eder Ferreira | Operação de som: Camila Pacífico | Produção executiva: Laura Campos Braz | Coordenação de produção: Nino Batista | Assistência de Produção: Lavinia Diniz e Vitoria Silva | Realização: Projeto Cria – Única Cia. de Teatro
ARTES INTEGRADAS
Dança – teatro – circo – música
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Horário: das 15h30 às 17h
Com a Pulsar Cia. de Dança | Coordenação: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Oficina de Teatro e Circo
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp – fundador do Grupo Teatro Novo | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto “Te Espero lá no Cacilda”
Inscrições gratuitas
A iniciativa reúne uma oficina de dança e uma de teatro, para pessoas com e sem deficiências físicas e/ou intelectuais a partir de 14 anos de idade. Também integra técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo com o resultado das pesquisas desenvolvidas.
Oficina de Teatro e Circo – A proposta da ação é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro, formado por atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências intelectuais que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e ou cadeirantes. “Busca-se o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada pessoa. Também sensibilizamos o público sobre o potencial de criação que as pessoas com deficiência têm e o que podem desenvolver através da atividade teatral. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico, quebrando ideias preconceituosas”, informa o release.
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento – O foco é “ampliar a atenção sobre as relações internas do corpo, o meio em que ele está inserido e a expressão de cada participante; e estimular a sua percepção, sensibilidade e criação, pela consciência do movimento; a dança contemporânea; a relação com o outro; o enriquecimento do vocabulário corporal de cada pessoa; e a troca com o ambiente. A coordenação musical é de Thelma Alvarez, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela também é ministrante das oficinas, desenvolvendo uma pesquisa musical com os(as) participantes, na qual se integram dança e música – fruto da parceria da iniciativa com o Projeto Musidança.
Os(as) ministrantes
Teatro: Angélica Gomes, atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, do grupo Teatro de Anônimo. Formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna. Licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011).
Dança: Maria Teresa Taquechel y Saiz, mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio); graduada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade – da qual é membro e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças; com formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais; e diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança | Thelma Alvarez, professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia | Lilian Lima, bailarina, professora e pesquisadora em dança | Sergio Menezes, Professor, bailarino e coreógrafo; e produtor de danças urbanas
Número de vagas: 15 em cada curso
Matrícula: por meio de entrevista, marcada pelo whats.: (21) 999735534
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete (RJ)
Próximo à estação do Metrô Largo do MachadoParcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade | Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
SÃO PAULO
TEATRO
“Mundus Immundus”
De 29 de março a 13 de abril de 2025
Horário: Sábado às 19h30; domingo às 18h
O espetáculo trata-se de um drama/cômico policial escrito pela roteirista, redatora e dramaturga Nanna de Castro, e conta a história de Cabrita, uma catadora de lixo coagida e destratada por um policial por conta da suspeita de envolvimento no sumiço de uma mulher de classe média.
O texto traz temas muito atuais, como a invisibilidade social de pessoas em situação de rua e suas diversas dinâmicas de exclusão, a geração desenfreada de lixo pela sociedade do consumo, a obsolescência programada e o adoecimento mental decorrente da integração eficiente e produtiva de uma pessoa ao modo de vida capitalista.
Local: Teatro de Arena Eugenio Kusnet - Sala Augusto Boal
Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia) - venda pelo Sympla e bilheteria
Classificação: 14 anos
Duração: 75 minutos
Ana Marginal - Um navio ancorado
De 28 de março a 6 de abril de 2025
Horário: Sexta e sábado às 20h; domingo às 19h
O espetáculo é um metateatro que transita pela obra e vida da poeta Ana Cristina Cesar, ícone da poesia marginal da década de 70 a partir do conflito de três atrizes envoltas pela complexidade e identificação das angústias de suas personagens, que representam diferentes facetas da poeta.
A dramaturgia traz para a cena três personas para representar a escritora: Ana – a poeta, Cristina – a performática, e Cesar – a acadêmica, representadas pelas atrizes Nataly Cavalcanti, Carol Gierwiatowski e Bruna Brignol, respectivamente. O trabalho mergulhou na obra da escritora para desvendar o corpo-poema de Ana Cristina Cesar, misturando arte e vida pessoal.
Local: Complexo Cultural Funarte SP - Sala Carlos Miranda
Entrada Gratuita - A bilheteria 1 hora antes do espetáculo
Duração: 75 minutos
Classificação: 12 anos
BELO HORIZONTE
TEATRO
“Uiraçu”
28, 29 e 30 de março
Horário: Sexta e sábado às 20h; Domingo às 19h (Neste dia, haverá tradução em libras)
A peça faz uma homenagem a revoluções e revolucionários brasileiros, com arquétipos de Maria Felipa (Independência do Brasil), Luzia Pinta (Inquisição no Brasil), Sepé Tiaraju (Guerra Guaranítica), João Cândido (Revolta da Chibata), Dadá (Cangaço), Zuzu Angel (Ditadura Militar) e o Profeta Gentileza (Capitalismo), inspirações para as construções dos personagens que formam o Bando Uiraçu.
Estes personagens sofrem a repressão de um poder oficial chamado Uniformidade. Para compor a dramaturgia do julgamento ao qual os “Uiraçus” são subjugados, a Companhia baseou-se em um momento histórico: a reunião presencial dos Conjurados Mineiros para a leitura da primeira sentença, das duas enviadas pela coroa, que condenou a maioria dos envolvidos à morte. Assim como aconteceu na Inconfidência Mineira, o espetáculo também explora a opressão colonial, a reação dos réus e os desdobramentos desta sentença no desencadear de seus dramas.
Funarte MG - Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte
Entrada gratuita - Retirada via Sympla
Capacidade: 100 pessoas
Classificação etária: 16 anos
Duração: 1h20
Cadastro no jogo e Tutorial: https://uiracu.ciacandongas.com.br/
“O farol”
28, 29 e 30 de março
Horários: sexta e sábado às 19h e domingo, às 18h
O projeto surge de seu encontro com os mineiros Dê Jota Torres, Felipe Tristão, João Santos e Raquel Pedras, se desenvolvendo a partir do desejo compartilhado entre os artistas de investigar temas como a perda e o esquecimento, o resgate e a memória.
Lembrar, porque há quem não possa se esquecer. O Farol ilumina a noite escura, apontando caminhos para os viajantes. Depois do dilúvio, depois que caímos do abismo e depois que o céu caiu sobre nossas cabeças, que novas rotas podemos traçar?
Gorziza toma como ponto de partida para a concepção do projeto o feixe de luz que corta a escuridão noturna para guiar navios e navegadores: um farol. Com intuito inicial de investigar histórias de desaparecidos políticos, o projeto ganhou uma dimensão distinta, porém, com os acontecimentos recentes que causaram impacto gravíssimo ao estado onde o artista nasceu, cresceu e se formou: o Rio Grande do Sul.
A calamidade gaúcha, consequente das fortes chuvas e alagamentos, revela mecanismos mais contemporâneos e sofisticados do desaparecimento: se omitir, ignorar os alertas, promover a negação e o negacionismo. Pior ainda: ter consciência dos riscos que correm os mais vulneráveis e não agir em sua proteção, mas sim em defesa de interesses escusos que agravam a ameaça e degradam o que ainda nos resta de humanos.
Alerta, urgência e denúncia. Mas não só isso. O farol ilumina a noite para que uma navegação não se choque contra as pedras. E também para que se navegue em uma direção certa. Este trabalho de recomposição histórica, lógica, política e ideológica não é apenas mergulho nas sombras. Por maior o breu e mais obscura a noite, a luz, escassa, ainda ilumina. Ilumina um caminho. Ilumina uma possibilidade. E alguma possibilidade restará.
“O Farol” é um trabalho em tom de conversa, encontro, reunião. Retornando aos palcos após a estreia durante a 6ª Mostra de Monólogos do Galpão Cine Horto, o espetáculo é também um encontro de diferentes gerações.
Ainda integram a equipe de “O Farol” o artista Dê Jota Torres (Maria Cutia, Cia Dois em Um), que assume a direção corporal e preparação vocal, e o iluminador Felipe Tristão.
Local: Funarte MG
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia-entrada) - aqui ou na bilheteria do teatro 1 hora antes de cada sessão
Duração: 35 minutos