Programação de 19/04 a 25/04
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Programação
Teatro Glauce Rocha - RJ - Montagem 'Casca, Origem e Tempo' - foto: Hiram Apon Puri
RIO DE JANEIRO
Teatro
“Casca, Origem e Tempo”
O espetáculo
“Raiz” é uma moradora da floresta e presencia as terras da sua gente sendo invadidas, com queimadas, por pessoas que se dizem “donos” do local.
“A peça é um grito poético, de socorro e pelo respeito à população da selva, cujas águas, flora, fauna, origens e cultura têm sido arrasadas, desde o início da colonização”, diz a autora e atriz do espetáculo, Adryana Ryal. Ela acrescenta que, para os Puri, o “povo das matas” inclui, além das pessoas, os vegetais e animais – como as aves. Com traje e adereços típicos, a artista apresenta pequenos instrumentos musicais de sopro, com formas que imitam cabeças de pássaros e cujos sons, autorais, ao vivo, reproduzem os cantos do macuco, do uru, do açu e outros. Diante da devastação da mata do seu povo, Raiz continua a andar, de lugar em lugar, com os objetos e instrumentos sagrados de seu povo, acreditando que um dia as coisas irão melhorar; toca os apitos melódicos; canta e dança, juntamente com o público, em uma atmosfera sonora florestal.De 17 a 20 e de 24 a 27 de abril de 2024, às 19h30
Teatro Glauce Rocha – Auditório Murilo Miranda
Av. Rio Branco 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – FunarteClassificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada: R$ 20
Duração: 50 minutos‘O cachorro que se recusou a morrer’
O solo, com Samir Murad, é um drama bem-humorado, que mostra um vendedor andarilho, que, além da sua mala de mercadorias, carrega a vivência de ter que ir embora da sua terra e se adaptar em um novo continente. Ele também sofre pelo casamento sem amor dos seus pais, unidos “por encomenda”; e passa pela experiência de ter uma irmã com a saúde mental afetada.
A nova peça, escrita por Murad, parte da memória afetiva do ator, filho de imigrantes libaneses – que divide a direção com Delson Antunes. O argumento deriva das memórias do autor e de histórias, contadas a ele por seu pai, que reportam a luta desse imigrante pela sobrevivência, numa terra estranha.
5 a 28 de abril, sextas-feiras e sábados às 19h e domingos, às 18h
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – FunarteIngresso: R$ 40 | Meia-entrada: R$ 20
Classificação etária: 14 anos
Duração: 80 minutosDança
“Rio Pole Fest”
Em sete sessões, diferentes coreografias originais são apresentadas, de sexta-feira a domingo. “É o maior Festival de Pole Dance do Brasil, com uma programação intensa de apresentações e mais de 20 oficinas e aulas relacionadas à iniciativa, em grandes estúdios de pole da Capital Fluminense”, explicam Ana Limy e Monica Loppi, organizadoras do RPF.
No pole é utilizada como elemento a barra vertical, cilíndrica, geralmente de metal, também conhecida como “barra americana”. A modalidade é considerada também como um tipo de prática desportiva.
De 19 a 28 de abril, sextas-feiras, domingos
Horários: sextas-feiras – 19h | sábados – 15h e 19h | domingos – 16h
Ingressos: na bilheteria do teatro ou pelo site sympla.com.br
R$ 100
R$ 70 – Promo Solidária – compra pelo site
Meia-entrada: R$ 50Duração: 150 min por apresentação
Classificação indicativa: 14 anosTeatro Cacilda Becker
Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ)
BELO HORIZONTE (MG)
Teatro
“Frida em fragmentos e passos”
Dirigida, escrita e representada por Bárbara Oliveira, a peça traz fragmentos do diário e da biografia de Frida Kahlo e tem em cena o ator convidado Gustavo Pedra.
“A dança e o silêncio são elementos importantíssimos da encenação”, comenta a atriz.
São cinco atos que tratam a vida e a morte da pintora de maneira poética e convida o público a conhecer os sonhos e a história de uma das artistas mais populares e intrigantes do século XX.
Dias 19, 20 e 21 de abril
Sexta e sábado às 20h e domingo às 19h
“BRIGITE GUARDÔ em Alegria Não se Encaixa”
Inspirada pela história do Livro “Brigite Guardô em Alegria não se Encaixa”, Brigite chega aos palcos da Funarte para, junto do público, contar e reviver a aventura de resgatar sua bolsinha e libertar o mundo de uma pandemia de mau humor.
No livro, a palhaça Brigite e seus amigos se jogam nessa aventura cheia de bons encontros e desafios. No teatro ao se reencontrar com o público, ela apresenta seus amigos e parte à procura das chaves mágicas, descobrindo lugares, segredos e revelando que mico mesmo é querer encaixar a alegria. É uma história para todas as idades, inclusive para as crianças que andam esquecidas dentro dos adultos apressados.
20 e 21 de abril
Sábado e domingo, às 15h
Ingressos: R$30,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: LivreArtes Integradas
Exposição Abya Yala
Idealizada pelo Comitê Indígena Mineiro (CIM), o projeto nasce com o intuito de ser um espaço de apoio e de visibilidade à cultura dos cerca de 7 mil indígenas que vivem em BH e RMBH. Seu nome reflete a identidade e o propósito do coletivo: Abya Yala significa “aquele que é nascido em casa”.
O encontro celebra a diversidade, a riqueza da cultura e espiritualidade desses povos com muita fartura, canto e dança. Durante todos os dias haverá venda e exposição de artes, artesanatos e culinária indígena.
19/04 - 10h às 21h
Expo Abya Yala (feira de artesanatos)
18h - Cinema em parceria com a Filmes de Quintal
19h - Encerramento/celebração do Teko Porã - festa da abundância, distribuição de flores, frutos e sementes. Local: Funarte (rua Januária, 68, Centro
Saiba maisSÃO PAULO (SP)
Teatro
‘Murro em Ponta de Faca’
O espetáculo mostra um grupo de exilados brasileiros que passam por conflitos sociais e individuais, ao viver, contra a sua vontade, em terras estrangeiras – neste caso, no Chile, Argentina e França. Com a direção de Kiko Marques, três casais de diferentes classes sociais e ideologias (intelectuais, trabalhadores e burgueses) são forçados a conviver no mesmo espaço e a enfrentar os contrastes e a falta de liberdade. Apesar das diferenças, eles se descobrem ligados por um mesmo sentimento: o de viver em um tempo suspenso e não pertencer a lugar nenhum.
Temporada: 5 a 28 de abril
Dias e horários: sextas-feiras e sábados, às 20h | domingos, às 19h
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada)
Ingressos antecipados na Plataforma Sympla aquiDuração: 1h40
Classificação indicativa: 12 anos
Capacidade: 99 lugaresLocal: Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque, São Paulo (SP)Artes Visuais
Exposição coletiva 'Sulear'
Sulear busca apresentar uma perspectiva inédita dos povos do hemisfério Sul, na tentativa de contrapor uma visão colonial e “nortecêntrica" de mundo, tanto para a preservação ambiental e mudanças climáticas quanto para outros temas importantes da contemporaneidade, como a desigualdade.
A mostra tem curadoria de Isabela Simões e produção cultural de Augusto Herkenhoff.
Até 5 de maio de 2024
De terça a domingo das 14h às 19h
Local: Galeria Mário Schenberg - Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos, São Paulo (SP)Entrada Gratuita
Classificação: Livre
Exposição 'Ri Depois'
A mostra é acompanhada por uma programação ativa, articulando arte contemporânea, música, produção cultural e educação.
“O trabalho tem como proposta a reflexão de duas características da vida que são fundamentais para pensar a experiência de arte contemporânea: a constante mudança das coisas no mundo e a possibilidade de complexidade das emoções – como a tragédia e a comedia, arquétipos das máscaras greco-romanas que, quando ressignificadas na periferia, são pontos importantes para pensar a experiência negra e a vivência na favela”, destaca a produção.
De 30 de março a 20 de abril
Segundas, quartas e sábados, das 11h às 19hEntrada gratuita
Classificação: 10 anos
Local: Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)