Teatro Glauce Rocha
Sobre o Espaço
- Linguagens artísticas atendidas: dança, circo e teatro
- Formas de ocupação: chamamento e edital publicos
- Fluxo de ocupação: contínuo
- Endereço: Av. Rio Branco, 179 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)
CEP: 20040-007 - E-mail: coec@funarte.gov.br
NOVIDADES DA PROGRAMAÇÃO
Funarte apresenta três espetáculos no Teatro Glauce Rocha
No Teatro Glauce Rocha, espaço da Funarte no Centro da Cidade, as temporadas de Temperos de Frida e de Menina Mojubá, no palco principal, e de Só vendo como dói ser mulher de Tolstói, no Auditório Murilo Miranda, foram prorrogadas em abril, As peças foram contempladas no Programa Funarte Aberta. O espaço cultural da Funarte fica na Avenida Rio Branco, 179 – Centro – em frente ao Metrô Carioca.
‘Temperos de Frida’ – A peça, que celebra a vida e obra de Frida Kahlo, aborda episódios da trajetória da pintora, no contexto histórico em que ela cresceu, em meio à Revolução Mexicana de 1910 e à efervescência cultural que inspirou a artista. O enredo gira em torno do Dia dos Mortos. Em cena, a dona do bar Viva la Vida recebe seus amigos e todo mundo que deseje chegar. Acontecem encontros entre a pintora e sua madrinha, Catrina, a "Dona Morte". A protagonista é vivida por Rosana Reátegui, nascida no Peru. A montagem conta com a apresentação ao vivo de canções como La Llorona, La Bruja e Cucurrucucu Paloma, interpretadas pela uruguaia Natalia Sarante, acompanhada pelo violão de Luciano Camara. A realização é da QINTI – companhia peruana, residente no Brasil há 25 anos, cuja proposta é "promover encontros cênicos com temáticas latino-americanas".
Temporada: até 26 de abril, quintas e sextas-feiras às 19h. Classificação indicativa: 16 anos. Ingressos: 40 e Meia-entrada: R$ 20 – na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla.
Ficha Técnica: Concepção, Atuação e Dramaturgia: Rosana Reátegui | Direção: Tatiana Motta Lima | Canto: Natalia Sarante | Violonista: Luciano Camara | Figurinista e Adereços: Francisco Leite | Cenografia: Daniele Geammal / Renato Marques / Francisco Leite | Colaboração Dramatúrgica: Cadu Cinelli | Iluminação: Thiago Monte | Operação de luz e montagem: Renato Marques | Confecção de Máscara (Catrina): Paul Colinó Vargas (Peru) | Preparação de Máscara: Marise Nogueira | Assessoria de Imprensa: Edison Corrêa/Eu, Rio! | Designers: Rodrigo Menezes / Pedro Pessanha | Fotografia: Renato Mangolin | Direção de Produção: Paty Lopes | Direção Executiva: Edison Corrêa (Eu, Rio!) | Apoio: CBTIJ e Elabore.kom | Realização: QINTI Companhia e Eu, Rio!.
Saiba mais sobre o espetáculo aqui.
Só Vendo Como Dói ser Mulher de Tolstói – Em cartaz no Auditório Murilo Miranda no 8° andar do teatro, o monólogo revela a relação tóxica entre Leon Tolstói e sua esposa, Sofia, exposta em diários, escritos durante quase 50 anos, revelando os bastidores do convívio do casal, seus desentendimentos e atitudes machistas do escritor russo – um dos mais importantes da literatura ocidental. Com texto de Ivan Jaf e direção de Johayne Hildefonso, o espetáculo, estrelado por Rose Abdallah, mostra o drama e os questionamentos de uma mulher que viveu na Rússia do começo do século XX, sob o peso de uma rígida doutrina cristã. O figurino de época de Giovanni Targa – indicado ao Prêmio Shell e vencedor do Prêmio Fita – remete ao rigoroso inverno russo.
Temporada: até dia 13 de abril, às sextas e sábados, às 19h30. Classificação indicativa: 14 anos. Ingressos: R$ 40 e meia-entrada R$ 20, na bilheteria. Duração: 1h.
Ficha Técnica: Texto: Ivan Jaf | Direção: Johayne Hildefonso | Idealização e atuação: Rose Abdallah | Desenho de luz: Evely Silva | Visagismo e adereços: Ancelmo Salomão Saffi | Direção de arte: Giovanni Targa | Música original: André Abujamra | Cenários e figurinos: Giovanni Targa, Alessandra Miranda, Miguel Sasse e Ricardo Ferreira | Costureira: Edeneire Santos | Marcenaria: Alexandre Ramos | Fotografia: Vitor Kruter | Designer gráfico: Maurício Tavares / Inova Brand | Artes gráficas e redes sociais: Silvana Costa | Assessoria de imprensa: Rachel Almeida | Direção de produção: Rose Abdallah e Sandro Rabello | Produção executiva: Márcio Netto / Ganga Projetos Culturais | Realização: Abdallah Produções e Diga Sim Produções
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Menina Mojubá – traz a história de uma criança brasileira que cresceu nas ruas e, após falecer tragicamente, torna-se uma Pombagira – entidade espiritual, evocada na umbanda e em outros cultos praticados no Brasil. A personagem passa por muitas dificuldades, encontra a miséria e vai morar em um cortiço onde conhece a "maldade humana". Porém, carrega em si uma “força ancestral”, a qual a faz renascer na dimensão espiritual, como rainha. A menina luta por garantir não apenas sua sobrevivência, mas a de todos que são merecedores do seu amor. "O espetáculo mostra elementos relevantes na ritualística de terreiro: os sons do tambor, o aroma das ervas e os pontos cantados. Assim são apresentadas as entidades e suas características de vestimentas e trejeitos, com dança e música ao vivo [...] oferecendo ao público uma experiência única de teatro", comenta o diretor, Gabriel Gama - que também é ator nas cenas. A montagem conquistou mais de 17 premiações – uma delas a de melhor esquete do Festu – A festa do Teatro – , além de de 24 indicações a outros prêmios.
Temporada: até 28 de abril, sábados, às 19h e domingos às 18h. Ingressos: R$ 30. Meia-entrada: R$ 15, na bilheteria e na plataforma Sympla.
Ficha Técnica: Elenco: Marcela Treze e Gabriel Gama | Direção: Gabriel Gama | Dramaturgia: Marcela Treze | Direção Musical: César Lira | Figurino: Wanderley Gomes | Preparação Corporal: Cátia Costa | Iluminação: Isabella Castro | Assistente de Iluminação e operador de luz: Junio Nascimento | Operador de som: Pedro Treze | Produção: Veronica Treze
Saiba mais sobre o espetáculo aqui.
Projetos contemplados no Programa Funarte Aberta – Espaços Culturais da Funarte no Rio de Janeiro.
Teatro Glauce Rocha
Avenida Rio Branco, 179 – Centro – em frente ao Metrô Carioca
Equipamento da Fundação Nacional de Artes – Funarte
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Auditório Murilo Miranda
Oficina de criação e contação de histórias em espaço da Funarte está com inscrições abertas
No dia 3, quarta-feira, o Teatro Glauce Rocha – Rio de Janeiro – recebe, no Auditório Murilo Miranda o workshop “Pra Ficar de Historinha”
Estão abertas as inscrições para a a oficina literária de escrita criativa e contação de histórias Pra Ficar de Historinha, que ocupa o Auditório Murilo Miranda, do Teatro Glauce Rocha – espaço da Fundação Nacional de Artes – Funarte no Centro do Rio de Janeiro (RJ), no dia 3 de abril quarta-feira, a partir das 14h. A ação é realizada pelo contador de histórias, ator e ativista cultural Alberto de Avyz. A participação tem preços populares. O projeto foi selecionado no Programa Funarte Aberta para os espaços culturais da Funarte na capital fluminense.
“É uma atividade formativa livre de criação, escrita criativa e contação de histórias curtas, direcionada para jovens a partir de 13 anos, adultos e idosos. Possibilita a exploração da criatividade: os participantes são incentivados a elaborar personagens, enredos e universos de ficção. Para isso, são estimulados por meio de exercícios práticos de criação e práticas divertidas. Um deles é a “memorização lúdica”: utilizar memórias afetivas e sensações ligadas a elas para compor situações. “Outro é a “libertação de histórias”: estimular a imaginação, com palavras, associação de ideias, imagens, e outros recursos criativos e até recreativos.
A oficina tem como objetivo incentivar que os alunos explorem diferentes aspectos da criação e da narrativa de histórias curtas, aprimorando e seu talento, de modo participativo. também pretende que os alunos possam desenvolver métodos para criar “produtos culturais autorais”; e despertem interesse por alguma das várias linguagens artísticas existentes, ganhando um reforço para que participem do universo cultural da cidade e usufruam dele. “É uma experiência inovadora e diferenciada”, conclui Avyz.
Sobre o artista
O trabalho de Alberto de Avyz obteve duas vezes a chancela de relevância como “Ação Local” pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, que o contemplou em editais, assim como a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. Membro da Rede Internacional de Contadores de Histórias (RIC), o artista iniciou atividades formativas livres em 2002, numa das lonas culturais da Prefeitura. Em 2018, realizou a Escolinha de Historinhas, uma oficina do mesmo tipo, em uma escola municipal, localizada em área de vulnerabilidade social.
Literatura
Oficina
“Pra Ficar de Historinha”
Ministrante: Alberto de Avyz
Público-alvo: a partir de 13 anos de idade – jovens, adultos e idosos
Ingresso R$ 20. Aquisição pelo site Sympla, neste link.
Auditório Murilo Miranda | Teatro Glauce Rocha
Avenida Rio Branco, 179, 8º andar, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Limite de 35 participantes
Duração prevista: 2,5 horas
Mais informações
Blog: https://is.gd/DAVZalberto
Rede social: Instagram.com/deavyzartes
Tel.: 21 98182 7458
Projeto selecionado no Programa Funarte Aberta – Ocupação dos Espaços Culturais da Funarte No Rio de Janeiro
Mais informações sobre esse mecanismo aqui.
Mais informações sobre espaços culturais da Funarte no Estado do Rio de Janeiro
Coordenação de Espaços Culturais | Diretoria de Projetos | Funarte: coec@funarte.gov.br
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Textos anteriores
Serragem & Sonhos encerra temporada no Teatro Glauce Rocha, espaço da Funarte no Rio de Janeiro
Informações Técnicas
- "Rider" técnico, com planta e itens de acessibilidade - acesse aqui.
- Chamamento mais recente - Acesse aqui
APRESENTAÇÃO
O Teatro Glauce Rocha tem uma localização privilegiada – na Avenida Rio Branco, principal artéria empresarial do Rio de Janeiro, vizinho à boemia da Cinelândia e da Lapa, e em frente à Estação Carioca do Metrô.
Palco, por quase cinco décadas, de peças de vanguarda, o Teatro é um importante equipamento cultural do Rio.
O espaço nasceu como Teatro Nacional de Comédia, em 1960, onde recebeu espetáculos como A Beata Maria do Egito; As Três Irmãs e Não Consultes Médico. Lá foram apresentados também Doce Pássaro da Juventude; Terror e Miséria no III Reich e Electra (de Sófocles), todos protagonizados pela atriz Glauce Rocha. Logo após, em janeiro de 1979, foi reinaugurado, após passar por uma série de reformas. Nessa ocasião, foi rebatizado como Teatro Glauce Rocha, em homenagem à atriz, falecida anos antes.
Em 2018, fechou para novas reformas e modernização e reabriu em dezembro de 2023, com as montagens Bonecos de Pau, do grupo gaúcho A Divina Comédia e O Verbo é Ir, com a atriz e cantora Soraya Ravenle e a violoncelista Maria Clara Valle.